Albino Boaventura

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Albino Gonçalves Boaventura
Albino Boaventura
Nome completo Albino Gonçalves Boaventura
Nascimento 13 de novembro de 1922
Carmo do Paranaíba,  Minas Gerais,  Brasil
Morte 21 de agosto de 2002 (79 anos)
Goiânia, Goiás,  Brasil
Residência Goiânia-GO
Nacionalidade Brasileira
Cônjuge Isolina Fernandes Boaventura
Filho(a)(s) Gesiel Fernandes Boaventura
Ocupação Pastor, agropecuarista, político
Cargo Pastor Presidente da Assembleia de Deus em Campinas, Goiânia-GO
Religião Protestantismo - pentecostalismo
Página oficial
http://www.adcampinasgoiania.com.br

Albino Gonçalves Boaventura (Carmo do Paranaíba, 13 de novembro de 1922Goiânia, 21 de agosto de 2002) foi um agropecuarista, ministro evangélico e político brasileiro. Foi suplente do Senador Mauro Miranda e por um curto período exerceu o mandato de senador pelo estado de Goiás.

Casado com Isolina Fernandes Boaventura, foram pais de Gesiel. Converteu-se ao pentecostalismo em 30 de agosto de 1942. Trinta dias depois começou a pregar. No ano seguinte, tornou-se dirigente da congregação da Assembleias de Deus em Leopoldo de Bulhões. Em 1946 mudou-se para Goianópolis e depois para Jaraguá. Abriu trabalhos em Petrolina de Goiás e em diversas fazendas. Em 1949 tornou-se auxiliar em Anápolis, e depois vai para Ceres, onde permanece três anos. A igreja ali tinha 1.500 membros e deixou-a com 2.500. Depois foi enviado para Uruana, onde a igreja cresceu de 500 para 1.700 crentes.[1]

Albino foi consagrado ao ministério em 3 de maio de 1954. Iniciou os trabalhos da Assembleias de Deus em Goianésia, Uruaçu, Itapaci e Rubiataba.[1]

Iniciou a carreira política como vereador em Uruana, eleito em outubro de 1954 pelo PSD, exercendo a presidência da câmara municipal. Em 1958, Pastor Albino foi transferido para a Assembleia de Deus em Goiânia, pelo pastor Paulo Leivas Macalão (fundador da CONAMAD), renunciando ao mandato de vereador. A igreja tinha então vinte membros e em 1974 eram 3 mil membros em bairros da capital e outras cidades.[1]

Voltou à política em 1990, filiando-se ao PSDB e posteriormente ao PMDB, partido pelo qual foi eleito suplente do senador Mauro Miranda, em outubro de 1994.[carece de fontes?]Com o licenciamento do titular, exerceu o cargo de senador entre agosto e dezembro de 1997.[2] Em 2000, voltou a ocupar temporariamente a cadeira de senador. Era proprietário de fazendas em Araguaçu e Morro Agudo de Goiás.[carece de fontes?]

Foi presidente da Convenção Estadual das Assembleias de Deus no Estado de Goiás, e ao falecer ocupava a posição de vice-presidente da Convenção Nacional das Assembleias de Deus - Ministério de Madureira, além da presidência do Ministério de Campinas e da Faculdade Teológica Boaventura (Fateb).[1]

Faleceu no dia 21 de agosto de 2002 em Goiânia, por problemas cardíacos.[1]

O Governo do Estado decretou luto oficial após sua morte.[3] Uma escola municipal em Senador Canedo leva seu nome,[4] bem como uma ponte em Goiânia,[5] onde também existe o bairro Senador Albino Boaventura. Na Câmara Municipal de Goiânia, uma vereadora propôs a criação de uma medalha com seu nome.[6]

Referências

  1. a b c d e ARAÚJO, Isael de (2007). Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD. p. 134 
  2. «ALBINO BOAVENTURA TOMA POSSE NO SENADO». Senado Federal. Consultado em 29 de agosto de 2020 
  3. «Decreto Numerado n° 5.646 / 2002». legisla.casacivil.go.gov.br. Consultado em 29 de agosto de 2020 
  4. «10 anos da Escola Municipal Pastor Albino, instituição destaque no IDEB». Consultado em 29 de agosto de 2020 
  5. «Lei Ordinária 8596 2007 de Goiânia GO». leismunicipais.com.br. Consultado em 29 de agosto de 2020 
  6. «Vereadora propõe criação da Medalha Senador Pastor Albino Gonçalves». Câmara Municipal de Goiânia. Consultado em 29 de agosto de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]