Alfredo Gama
| Alfredo Gama | |
|---|---|
| Informação geral | |
| Nome completo | Alfredo de Albuquerque Gama |
| Nascimento | 08 de agosto de 1867 |
| Local de nascimento | Recife, PE |
| País |  Brasil
|
| Morte | 21 de novembro de 1932 (65 anos) |
| Local de morte | Recife, PE |
| Ocupação(ões) | Compositor e pianista. |
Alfredo de Albuquerque Gama (Recife, 8 de agosto de 1867 - Recife, 21 de novembro de 1932) foi um compositor, pianista e juiz de comarca brasileiro.[1]
Vida pessoal[editar | editar código-fonte]
Alfredo Gama era filho de Aires de Albuquerque Gama e neto do conselheiro do Império Bernardo José da Gama, o Visconde de Goiana.[2] Casou-se com Maria Luísa Barbosa, com quem teve sete filhos.[1]
Seu círculo de amizades incluía os compositores Euclides Fonseca, Francisco Libânio Colás e Misael Domingues.[2]
Carreira musical[editar | editar código-fonte]
Alfredo Gama era considerado o "rei da música ligeira". Ao longo de sua carreira, produziu mais de 250 composições, entre cançonetas, choros, marchas, pas de quatres, polcas, tangos e valsas, algumas com letras de Armando de Oliveira.[2] Alfredo escreveu também comédias e peças musicais para Alda Garrido.[1]
Em 1946, Mário de Azevedo gravou sua "Valsa dos que sofrem"; treze anos mais tarde, em 1959, lançou o LP "Tempos saudosos - Músicas de Ernesto Nazareth e Alfredo Gama".[1]
Outras atividades[editar | editar código-fonte]
Em 1889, Alfredo Gama formou-se em Direito pela Faculdade do Recife, atuando posteriormente como juiz de comarca. Trabalhou na Estrada de Ferro do Norte de Alagoas até setembro de 1894.[3] Em 1897, Alfredo fundou o Instituto Aires Gama, para o ensino primário e secundário, onde realizou montagens de teatros de revista de sua autoria.[2] Foi ainda redator do Diário Oficial do Estado de Pernambuco, cargo que ocupou até seu falecimento.[1]
Notas e Referências
- ↑ a b c d e «Biografia no Cravo Albin». dicionariompb.com.br. Consultado em 29 de novembro de 2012
- ↑ a b c d «Enciclopédia Ilustrada do Choro no Séc. XIX - Alfredo Gama». Casa do Choro. Consultado em 20 de junho de 2023
- ↑ «Foram exonerados da estrada de ferro do norte de Alagoas». Gazeta de Notícias. 29 de setembro de 1894. Consultado em 23 de junho de 2020
