Almirantíssimo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Almirantíssimo, é uma patente informal para a designação a mais alta patente de oficial general de força naval.[1] Não corresponde a nenhuma patente em particular, o superlativo é derivado da palavra Almirante, e provavelmente foi criada pelos italianos.

No Brasil[editar | editar código-fonte]

Para comandar a recém-criada Armada Imperial do Brasil foi escolhido o experiente Lorde Thomas Alexander Cochrane, britânico de nascimento, nomeado em 21 de março de 1823 para o cargo de Primeiro-Almirante, posto que pode ser comparável a patente de Almirantíssimo.[2] Cochrane, após ter libertado um terço do território brasileiro, recebeu do Imperador Dom Pedro I em pessoa a condecoração da Ordem do Cruzeiro do Sul e o título nobiliárquico de marquês do Maranhão.[3]

II Insignia de Generalíssimo de Terra e Mar utilizada por Deodoro da Fonseca.

Em 4 de março de 1891, em resposta a criação da patente de Generalíssimo de Terra e Mar, pelo Presidente Deodoro da Fonseca, o jornal Diário Oficial publica a nomeação do Vice-Almirante Eduardo Wandenkolk na qual afirma: É um cargo novo, que não existe na força armada, e que naturalmente ha de ser muito bem remunerado; mas para tão alto e sympathico personagem nada é demais. Si temos um generalíssimo, por que não haverá também um almirantíssimo? [sic].[4] Posteriormente alcançou o posto de Almirante, foi ministro da Marinha e nomeado Chefe do Estado-Maior da Marinha do Brasil, em 1900.

Lista de oficiais generais de forças navais referidos como Almirantíssimo[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. https://books.google.com.br/books?id=ouj57qDK7yQC&pg=PA317&redir_esc=y
  2. MAIA, Prado. A Marinha de Guerra do Brasil na Colônia e no Império (2a. ed.). Rio de Janeiro: Cátedra, 1975. p. 58-61.
  3. HOLANDA, Sérgio Buarque de. História Geral da Civilização Brasileira: Declínio e Queda do Império (2a. ed.). São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1974. p. 262-263.
  4. http://memoria.bn.br/pdf/363626/per363626_1891_00273.pdf
  5. Edward Hamilton Currey (1928). Lobos Marinhos do Mediterrâneo . Biblioteca de Alexandria. ISBN 978-1-4655-3746-1
  6. http://www.camara.leg.br/internet/infdoc/conteudo/colecoes/legislacao/Legimp-F_98.pdf
  7. Robert K. Massie (1 de setembro de 2013). Castles of Steel: Grã-Bretanha, Alemanha e a conquista da Grande Guerra no Mar . Cabeça de Zeus. p. 70. ISBN 978-1-78185-669-7
  8. Dr Robert L Davison (28 de julho de 2013). Os Desafios do Comando: Oficiais do Poder Executivo da Marinha Real, 1880-1919 . Ashgate Publishing, Ltd. ISBN 978-1-4094-8241-3
  9. http://www.loc.gov/law/help/statutes-at-large/55th-congress/session-3/c55s3ch378.pdf