Aloés

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Aloés socotorino. Goma obtida pelo espessamento do suco das folhas de várias espécies do género Aloë, da família das Liliaceae. Também chamado Azebre ou Azevre. O aloés é nativo das margens meridionais do Mar Vermelho e do Oceano Índico, da Ilha de Socotorá, da Índia e da África Oriental. Nada tem a ver com o linaloés, madeira aromática obtida de várias espécies da Aquilaria, da família das Thymelaceae, oriundas da China, do Sudeste Asiático e da Índia.

História[editar | editar código-fonte]

De acordo com o geógrafo árabe Edrisi, o aloés e a sua origem na Ilha de Socotorá seriam conhecidos dos gregos desde o século IV a.C. O aloés não é referido por Teofrasto, mas é mencionado na obra de Celso, Dioscórides e Plínio, assim como pelos autores médicos bizantinos e árabes. Durante a Idade Média, a droga era importada pelo Mar Vermelho e Alexandria. Referida por Tomé Pires, Garcia de Orta (1563) e Cristóvão da Costa (1578). No princípio do século XVII, os ingleses já comerciavam directamente a produção do aloés com o monarca da ilha, por vezes em termos de monopólio.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Penso, G. Index Plantarum Medicinalium. Milano: 1983.
  • Miller, J. I. The spice trade of the Roman Empire. Oxford: 1969. pp. 34-36, 65-67.
  • Orta, Garcia de. Colóquios dos Simples e Drogas da Índia. Org. Conde de Ficalho. 2.ª ed. 2 vols. Lisboa: 1963.
  • Dalgado, D. G. Classificação botânica das plantas e drogas descritas nos Colóquios da Índia de Garcia d'Orta. Bombay: 1894.