Amazonas (escuna)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Amazonas
Operador Armada Imperial Brasileira
Homônimo Estado do Amazonas e Rio Amazonas
Comissionamento 1837
Descomissionamento 24 de abril de 1840
Estado Desmantelado
Características gerais
Tipo de navio escuna
Armamento 1 columbrina
2 caronadas de calibre 12
Tripulação 25 oficiais e praças

Amazonas foi uma escuna operada pela Armada Imperial Brasileira. A incorporação ocorreu no ano de 1837. Seu casco era construído em madeira, combinando as resistências do carvalho e do pinho-de-riga. Esteve em serviço na Força Naval brasileira, estacionada na região de Pará, já em abril de 1837. Seu nome Amazonas é uma homenagem ao estado e rio de mesmo nome.[1][2]

A Amazonas, sob o comando do Primeiro-Tenente Carlos Rose, atuou em operações de guerra contra os rebeldes cabanos. Seu armamento consistia em uma colubrina e duas caronadas de calibre 12, o que lhe conferia uma força de fogo considerável para as operações militares em que estava envolvida. Além disso, a escuna estava equipada com uma tripulação de 25 praças.[1][2]

Em 24 de abril de 1840, foi submetida a uma Mostra de Desarmamento, o que marcou o fim de sua carreira ativa na Marinha. Posteriormente, ela foi condenada como "incapaz", um destino muitas vezes atribuído a navios que já não atendiam aos padrões de eficiência necessários para a frota. Pouco tempo depois, a embarcação foi desmantelada pelo Arsenal.[1][2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c «Escuna Amazonas» (PDF). Marinha do Brasil. Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha. Consultado em 16 de outubro de 2023 
  2. a b c Mendonça, Mário F.; Vasconcelos, Alberto (1959). Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. Rio de Janeiro: SGDM. p. 19. 271 páginas. OCLC 254052902