Ana Aurora

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Se procura uma poetisa e ativista política gaúcha, veja Ana Aurora do Amaral Lisboa.

Ana Aurora de Jesus Ribeiro (1799 - 5 de julho de 1876) foi uma heroína brasileira.[1]

Mulher de Inácio Ribeiro, zelador da Igreja de Belém, em Campo Grande, Recife, teve atuação destacada e reconhecida como heroína na Revolução Praieira.[2]

Inácio Ribeiro era parente de Joaquim Nunes Machado, fundador do Partido Praieiro e combatente da Revolução Praieira.

Ferido em combate, Nunes Machado morreu em 2 de fevereiro de 1848. Seus correligionários, guiados por Inácio Ribeiro, esconderam seu corpo na capela de Nossa Senhora de Belém. Inácio fechou a capela e entregou a chave a sua esposa, Ana Aurora.[2]

O capitão Jerônimo Martiniano Figueira de Melo, ao encontrar a capela fechada, solicita a chave. Obtém, em resposta, a negativa de Ana Aurora: [3]

Por não entregar-lhe a chave, Ana Aurora foi violentamente agredida, seviciada e presa.[4] Não conseguindo seu intento, o capitão ordenou que arrombassem a igreja e de lá tirou o corpo de Nunes Machado, já em putrefação.

Em 1852, Ana Aurora foi anistiada, livrando-se, assim, do cárcere.[2]

Morreu, com idade avançada, em 5 de julho de 1876.

Referências