Angelim-da-mata

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Classificação científica
Reino: Plantae
Filo: Tracheophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Género: Hymenolobium
Espécie: H. excelsum
Nome binomial
Hymenolobium excelsum
Ducke
Sinónimos[1]
Hymenolobium elatum Ducke

Angelim-da-mata (nome científico: Hymenolobium excelsum), também popularmente conhecido como angelim-amarelo, angelim-comum, angelim-do-pará, angelim-fava, angelim-pedra, angelim-rosa, mirarema, faveira-preta,[2] é uma espécie de plantas da família das fabáceas encontrada no Brasil.

Distribuição e habitat[editar | editar código-fonte]

O angelim-da-mata é nativo da bacia do rio Amazonas e é encontrado desde Manaus, no Amazonas, até Belém, no Pará. Habita zonas com mata de terra firme.[2]

Descrição[editar | editar código-fonte]

O angelim-da-mata é uma árvore tropical de grande porte típica de florestas primárias, onde alcança o dossel superior ou emergente. Possui lenticelas na casca, que quando a espécie atinge a velhice ficam mais visíveis. Sua casca se desprende em placas grandes e coriáceas. Na base do tronco são identificadas sapopemas que medem de 0,7 a três metros de comprimento. De sua casca sai uma resina pegajosa, cuja cor é vermelha ou mel, de odor adocicado. Suas folhas são imparipinadas e alternadas e têm estípulas como brácteas junto à base das folhas. Seus folíolos, que medem de 0,5 a 2,5 centímetros de comprimento e de 3 a 8 milímetros de largura, são os menores entre as espécies do gênero Hymenolobium.[2]

Conservação[editar | editar código-fonte]

O angelim-da-mata ocorre em várias listas de conservação do Brasil. Em 2007, foi classificada como vulnerável na Lista de espécies de flora e fauna ameaçadas de extinção do Estado do Pará;[3] como vulnerável na Portaria MMA N.º 444 de 17 de dezembro de 2014[4] e na Lista Vermelha de Ameaça da Flora Brasileira 2014 do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora); e como vulnerável na Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção - Anexo 1 Portaria MMA N.º 148, de 7 de junho de 2022.[5][6]

Referências

  1. Melchor-Castro, B.; Lima, H. C.; Cardoso, D. B. O. S. «Hymenolobium excelsum Ducke». Reflora - FLora e Funga do Brasil. Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 14 de abril de 2023 
  2. a b c «Angelim-da-mata (Hymenolobium excelsum. ITTO MIS (Market Information Service / Serviço de Informações de Mercado). Consultado em 14 de abril de 2023. Cópia arquivada em 14 de abril de 2023 
  3. Extinção Zero. Está é a nossa meta (PDF). Belém: Conservação Internacional - Brasil; Museu Paraense Emílio Goeldi; Secretaria do Estado de Meio Ambiente, Governo do Estado do Pará. 2007. Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 2 de maio de 2022 
  4. «PORTARIA N.º 443, de 17 de dezembro de 2014» (PDF). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente (MMA). Consultado em 14 de abril de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 14 de abril de 2022 
  5. «Portaria MMA N.º 148, de 7 de junho de 2022» (PDF). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente (MMA). Consultado em 14 de abril de 2023. Cópia arquivada (PDF) em 1 de março de 2023 
  6. «Hymenolobium excelsum Ducke». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 14 de abril de 2023. Cópia arquivada em 14 de abril de 2023