António Montez

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 Nota: Este artigo é sobre o actor e encenador. Para o jornalista, veja António Montês.
António Montez
Outros nomes António Montês
Nascimento 25 de maio de 1941
Cartaxo, Cartaxo, Portugal
Nacionalidade português
Morte 22 de dezembro de 2014 (73 anos)
Lisboa, Portugal
Ocupação Actor, dobrador, encenador
Atividade 1960-2014
Cônjuge Ermelinda Duarte
Outros prémios
(1971) Prémio Revelação do SNI
Prémio da Imprensa (1971) Melhor Intérprete de Teatro

António Montez (Cartaxo, Cartaxo, 25 de Maio de 1941Lisboa, 22 de Dezembro de 2014), foi um ator, dobrador e encenador português. A maior parte do seu trabalho foi desenvolvido no teatro e na televisão, especialmente através de telenovelas, telefilmes e minisséries.

Biografia[editar | editar código-fonte]

António Montez nasceu em 25 de Maio de 1941 no Cartaxo, distrito de Santarém.[1][2][3]

No teatro, tem as primeiras incursões, ainda aluno no Liceu Camões, no Grupo Cénico da Faculdade de Medicina e no CITAC de Coimbra,[1][2] acontecendo a sua estreia em 1960 na no revista Acerta o Passo, ainda com o nome António Montês.[1][2]

Em 1964, aos 23 anos, ingressou na companhia Teatro Experimental do Porto, depois de abandonar o curso de Medicina.[4] Na sua carreira participou em quase meia centena de peças de teatro como actor ou noutras funções (adaptação, encenaçao, etc.).[2]

Em 1969, António Montez estreia-se em televisão na peça Trilogia das Barcas, uma adaptação de Gil Vicente por Luís Francisco Rebello.[4] Duas décadas mais tarde fez parte dos elencos das primeiras telenovelas portuguesas Vila Faia (1982), Origens (1983) e Chuva na Areia (1985), todas da RTP.[4]

O Secretariado Nacional de Informação (SNI) atribuiu a António Montês o Prémio Revelação em 1971, pela sua interpretação em A Capital, de Eça de Queirós.[5]

António Montez recebeu Prémio da Imprensa (1971), ou Prémio Bordalo, como "Melhor Intérprete" na categoria de "Teatro" pela sua participação em A Capital, a par Rui de Carvalho (O Santo e a Porca). Entregue pela Casa da Imprensa, em 23 de Março de 1972, no Teatro São Luiz, numa cerimónia que também distinguiu as actriz Glória de Matos, Manuela de Freitas e Maria Vitória (Revelação), os encenadores Jorge Listopad (O Fim) e Carlos Avilez (Ivone, Princesa da Borgonha) e o cenógrafo Rui Mesquita (O Fim).[6]

Estreou-se no cinema com a longa-metragem Pedro Só (1972) de Alfredo Tropa, filmado em 1970.[3]

Em 1974 foi um dos fundadores do Teatro Ádóque.[4]

Foi casado com a atriz Ermelinda Duarte e, com esta, foi pai da atriz Helena Montez.[7]

António Montez faleceu em Lisboa a 22 de Dezembro de 2014, vítima de falência renal.[1][4][7]

Teatro[editar | editar código-fonte]

  • 1970 - A Capital[6]

Filmografia[editar | editar código-fonte]

Televisão[editar | editar código-fonte]

Cinema[editar | editar código-fonte]

Dobragens[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d «Ficha de Pessoa : "António Montês"». Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal. 21 de Janeiro de 2015. Consultado em 15 de maio de 2016 
  2. a b c d «Ficha de Pessoa : "António Montez"». Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal. 21 de Janeiro de 2015. Consultado em 15 de maio de 2016 
  3. a b c «Cinema português : Cronologia : 1941». Instituto Camões. 2007. Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  4. a b c d e Público; Agência Lusa (23 de dezembro de 2014). «Morreu o actor António Montez, um dos rostos de Vila Faia». Público. Consultado em 15 de maio de 2016. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2019 
  5. Moura, Nuno Costa (2007). «Apêndice 7 : Prémios Artísticos (entre 1959 e 1973)». "Indispensável dirigismo equilibrado" : O Fundo de Teatro entre 1950 e 1974 : (Volume II) (PDF) (Tese de Mestrado). Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. p. 53. Consultado em 18 de maio de 2016 
  6. a b «Prémios Bordalo». Em 1971 denominado "Prémio da Imprensa". Presumida gralha em "1973" para data de cerimónia. Sindicato dos Jornalistas. 22 de janeiro de 2002. Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  7. a b «Morreu António Montez». Caras. 22 de dezembro de 2014. Consultado em 15 de maio de 2016 
  8. «Vila Faia». RTP. 1 de fevereiro de 2002. Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  9. «Origens». Arquivo RTP. Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  10. «Vila Faia». RTP. 29 de agosto de 2006. Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  11. «Vila Faia». RTP. 7 de março de 2008. Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  12. a b c «Desemprego afecta actores portugueses». Correio da Manhã. 7 de fevereiro de 2004. Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  13. «Pedro e Inês». RTP. 10 de outubro de 2005. Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  14. a b c d «Amor vivido na terceira idade». Correio da Manhã. 15 de setembro de 2008. Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  15. «Nelly Furtado entra na Floribella». Correio da Manhã. 21 de outubro de 2006. Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  16. ««Olhos nos Olhos»: conheça a nova novela da TVI». Lux. 2 de outubro de 2008. Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  17. ««Sentimentos, a nova novela da TVI em estreia». Lux. 22 de junho de 2009. Consultado em 1 de janeiro de 2019 
  18. a b c d e f g h i «Pessoa : António Montez». CinePT - Cinema Português (Universidade da Beira Interior). Consultado em 1 de janeiro de 2019. Cópia arquivada em 2 de fevereiro de 2018 
  19. OCLC 743126376. Consultado em 1 de janeiro de 2019
  20. «Por Água Abaixo - História». JuniorTE (Texto Editores). Consultado em 1 de janeiro de 2019. Arquivado do original em 23 de agosto de 2007 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]