António Ribeiro dos Santos

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António Ribeiro dos Santos
António Ribeiro dos Santos
Nascimento 1745
Porto
Morte 1818 (72–73 anos)
Lisboa
Cidadania Reino de Portugal
Alma mater
Ocupação juiz, escritor

António Ribeiro dos Santos (Massarelos, Porto, 1745 - Lisboa, 1818) [1] foi um cronista português, e censor régio. Ficou ainda ligado à criação da instituição que antecedeu a Biblioteca Nacional de Portugal em 1796, pelo decreto de D. Maria I que extinguiu a Real Mesa Censória.

Percurso[editar | editar código-fonte]

Estudou humanidades no Brasil e direito na Universidade de Coimbra, onde se doutorou, tendo exercido o magistério entre 1779 e 1795. Membro efectivo da Academia das Ciências de Lisboa, foi também cronista da Casa de Bragança e censor régio. Homem de vasta cultura, aberto à modernidade no contexto de enciclopedismo que caracterizou a Europa das Luzes, dedicou-se aos estudos linguísticos, mas foi na historiografia que mais se salientou deixando, entre outros, inúmeros estudos sobre o povo e a literatura sacra hebraica, as origens e progressos da poesia portuguesa, a história das matemáticas, as origens e a evolução da tipografia em Portugal.[1]

Com o alvará de 29 de fevereiro de 1796, D. Maria I extinguiu o que restava da Real Mesa Censória, e com base na sua Biblioteca, fundou a Real Biblioteca Pública da Corte, a mais antiga antecessora formal da Biblioteca Nacional de Portugal, de que ficou encarregue António Ribeiro dos Santos. Assim, a primitiva instituição recebeu, como núcleo original, o acervo da Biblioteca da Real Mesa Censória. O referido diploma conferiu-lhe a natureza de Biblioteca Pública, tendo a mesma sido instalada no Torreão Ocidental da Praça do Comércio (Terreiro do Paço).[2]

Obra[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b António Ribeiro dos Santos, 1745-1818. Universidade de Coimbra. (Acesso em 12 de Setembro de 2015)
  2. Biblioteca Nacional de Portugal (História)

Ligações externas[editar | editar código-fonte]