Antioxidante polifenólico

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As amoras são uma das fontes de antioxidantes polifenólicos.

Um antioxidante polifenólico é um tipo de antioxidante com uma subestrutura polifenólica. Com cerca de 4000 espécies diferentes, muitos destes compostos têm actividade antioxidante in vitro, mas é pouco provável que exerçam papel antioxidante in vivo.[1][2] Pelo contrário, podem afectar a sinalização celular, a sensibilidade dos receptores, a actividade inflamatória enzimática ou a regulação genética.[2][3]

Fontes nos alimentos[editar | editar código-fonte]

A principal fonte de polifenóis é através da dieta alimentar, uma vez que estão presente numa grande variedade de alimentos portadores de fitoquímicos. Por exemplo: mel; maior parte dos legumes; frutas como a maçã, amora, mirtilho, meloa, romã, cereja, uva, pêra, ameixa, framboesa e morango; e em hortaliças como os bróculos, couve, aipo, cebola e salsa são ricos em polifenóis. Também o vinho tinto,[4] chocolate, chá branco, chá verde, azeite, pólen, ou vários cereais são também fontes de polifenóis.

Referências

  1. Williams RJ, Spencer JP, Rice-Evans C (abril de 2004). «Flavonoids: antioxidants or signalling molecules?». Free Radical Biology & Medicine. 36 (7): 838–49. PMID 15019969. doi:10.1016/j.freeradbiomed.2004.01.001 
  2. a b Frei B (1 de abril de 2009). «Controversy: What are the true biological functions of superfruit antioxidants?». Natural Products Information Center. Consultado em 5 de fevereiro de 2010. Arquivado do original em 6 de março de 2010 
  3. Virgili F, Marino M (novembro de 2008). «Regulation of cellular signals from nutritional molecules: a specific role for phytochemicals, beyond antioxidant activity». Free Radical Biology & Medicine. 45 (9): 1205–16. PMID 18762244. doi:10.1016/j.freeradbiomed.2008.08.001 
  4. Félicien Breton (2008). «Polyphenol antioxidants in red wine»