Antonio Graciani

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Antonio Graciani é um dos desaparecidos políticos do dia 23 de novembro de 1973, durante o período do regime militar no Brasil, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Por não haver relevantes registros sobre Antonio, existem dúvidas sobre sua nacionalidade, história de vida e paradeiro. É um dos casos investigados pela Comissão da Verdade, que apura mortes e desaparecimentos na ditadura militar brasileira.

Controvérsias e desaparecimento[editar | editar código-fonte]

Segundo o Dossiê Ditadura: Mortos e Desaparecidos Políticos no Brasil (1964-1985)[1], Antonio era brasileiro, morava na Argentina e veio de ônibus para o Brasil em novembro de 1973 junto de um francês Jean Henri Raya e de um argentino Antonio Pregoni, militantes políticos que participavam do Comitê de Solidariedade a Refugiados Políticos na Argentina e estariam no Brasil para comparecer a reuniões.

Sem nenhum esclarecimento sobre como se deu o desaparecimento de Graciani, o Dossiê apresenta uma suspeita quanto a veracidade do nome de Antonio Graciano e diz que há uma chance deste ser fictício, o que dificultaria ainda mais o processo investigativo de seu paradeiro. Caso este seja verdadeiro, mais informações sobre ele podem ser encontradas em fichas do arquivo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), pois aos 34 anos ele foi detido pelo DOPS/SP durante uma greve iniciada em 13 de dezembro de 1961, considerada ilegal pelo governo federal. Nascido em Piracicaba, interior do estado de São Paulo, exercia a profissão de mecânico, era casado e filho de Antonio Graciani e Maria Novello Graciani.

Por sua vez, a controvérsia envolvendo a nacionalidade de Graciano se dá a partir uma matéria publicada no jornal argentino Página/12[2]. Antonio Graciani é considerado argentino e vítima de uma operação montada por agentes da ditadura brasileira em conjunto com membros de organizações militares que atuavam na Argentina.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]