Ari Clemente

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Ari Clemente
Informações pessoais
Nome completo Ari Paulino Clemente da Silva
Data de nascimento 7 de janeiro de 1939 (85 anos)
Local de nascimento Araraquara, São Paulo, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,80 m
canhoto
Informações profissionais
Posição lateral-esquerdo
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1960–1964
1965–1967
1967
1968–1970
Corinthians
Bangu
→ Houston Stars (emp.)
Saad
Seleção nacional
1961 Brasil 00001 0000(0)

Ari Paulino Clemente da Silva, mais conhecido como Ari Clemente (Araraquara, 7 de janeiro de 1939), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como lateral-esquerdo.[1][2]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Ari Clemente começou nos infantis do Corinthians, onde se profissionalizou no final dos anos 1950.[3] Segundo o historiador Celso Unzelte, "impôs respeito à defesa até ser vendido ao Bangu".[3] É mais conhecido por uma entrada que deu em Pelé durante um jogo-treino contra a seleção brasileira às vésperas da Copa do Mundo de 1958, que quase tirou o meia santista do torneio por contusão.[4] A entrada não teria sido proposital, segundo outros jogadores, e o próprio Pelé, cinquenta anos depois, confirmaria essa versão: "Quando tive a contusão, que foi casual, começaram a dizer que o Ari Clemente foi maldoso, mas ele não teve intenção."[4] Apesar disso, segundo uma lenda citada por Unzelte, Pelé teria ficado irritado com a entrada e jurado que enquanto ele, Pelé, jogasse o Corinthians nunca seria campeão.[3] Coincidência ou não, o título seguinte do alvinegro, o Paulista de 1977, só seria conquistado doze dias depois de Pelé encerrar a carreira, nos Estados Unidos.[4]

Ari defendeu a seleção brasileira uma vez, em 29 de junho de 1961, numa vitória por 3 a 2 contra o Paraguai, no Maracanã, atuando os noventa minutos.[5] Foi vendido ao Bangu em 1965 sem nunca ter marcado um gol pelo Corinthians.[6] Estreou pelo time carioca em um amistoso contra a Tuna Luso, entrando no lugar de Nilton dos Santos.[7] Com o Bangu foi campeão carioca em 1966. Mais tarde ainda defenderia o Saad, de São Caetano do Sul, antes de encerrar a carreira, em 1971. Após pendurar as chuteiras, trabalhou como segurança de diretoria para o Banco Safra por vinte anos.[4]

Referências

  1. «Perfil de Ari Clemente». nasljerseys.com. Consultado em 16 de setembro de 2022 
  2. «ARI CLEMENTE... apesar da praga eu fui campeão». Tardes de Pacaembu. 23 de outubro de 2013. Consultado em 16 de setembro de 2022 
  3. a b c Celso Dario Unzelte (2005). Almanaque do Corinthians Placar. [S.l.]: Editora Abril. 634 páginas 
  4. a b c d Christian Carvalho Cruz (24 de outubro de 2010). «Ari coração-de-boi». O Estado de S. Paulo (42 740). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. pp. J8. ISSN 1516-2931. Consultado em 7 de novembro de 2010 
  5. «80 anos de seleção brasileira». Placar (1 094). São Paulo: Editora Abril. Maio de 1994. pp. 26 e 72. ISSN 0104-1762 
  6. Celso Dario Unzelte (2000). Almanaque do Timão Placar. [S.l.]: Editora Abril. 462 páginas. 8587710397 
  7. Carlos Molinari (2008). Almanaque do Bangu. [S.l.: s.n.] 110 páginas 
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