Armando Ginestal Machado

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Armando Ginestal Machado
Nascimento 1913
Santarém
Morte 1991
Nacionalidade Portugal Portugal
Progenitores Pai: António Ginestal Machado
Ocupação Engenheiro e ferroviário

Armando Ginestal Machado (Santarém, 1913 - 1991), foi um engenheiro e ferroviário português.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Rotunda do Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento.

Nascimento e formação[editar | editar código-fonte]

Nasceu na cidade de Santarém, integrado numa família dedicada ao republicanismo em Portugal; o seu pai, António Ginestal Machado, foi Ministro da Instrução Pública e primeiro-ministro.[1]

Frequentou o Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, onde cursou Engenharia.[1]

Carreira profissional[editar | editar código-fonte]

Empregou-se na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, tendo colaborado com os aliados na organização dos transportes ferroviários, durante a Segunda Guerra Mundial.[1]

Desde a Década de 1970, dedicou-se à preservação do património dos caminhos de ferro em Portugal, tendo sido criadas, por sua iniciativa, em 1979, as primeiras Secções Museológicas da operadora Caminhos de Ferro Portugueses, em Valença e em Santarém; foi um grande defensor da conservação do património ferroviário[2], tendo preparado, no Entroncamento, as colecções inerentes às Oficinas do Vapor, e salvo a Central Eléctrica, onde seria, postumamente, aberta uma nova divisão do museu.[1]

Organizou, igualmente, uma exposição sobre os transportes públicos na Central Tejo, em 1985.[1]

Falecimento[editar | editar código-fonte]

Armando Ginestal Machado faleceu em 1991.[1]

Homenagens[editar | editar código-fonte]

A organização fundada em 2005 para assegurar a gestão do Museu Nacional Ferroviário[3] foi denominada, em sua homenagem, de Fundação Museu Nacional Ferroviário Armando Ginestal Machado.[1]

Referências

  1. a b c d e f g «Armando Ginestal Machado (1913-1991)». Fundação Museu Nacional Ferroviário Armando Ginestal Machado. Consultado em 22 de Janeiro de 2012. Arquivado do original em 4 de março de 2016 
  2. Martins et al, 1996:47
  3. PORTUGAL. Decreto-Lei n.º 38, de 17 de Fevereiro de 2005. Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Publicado na Série I do Diário da República n.º 34, de 17 de Fevereiro de 2005}}

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • MARTINS, João Paulo, BRION, Madalena, SOUSA, Miguel de, LEVY, Maurício, AMORIM, Óscar (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. [S.l.]: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]