Associação Cearense de Imprensa

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Associação Cearense de Imprensa
História
Fundação
Quadro profissional
Área de operação
Tipo
Domínio de atividade
Sede social
País
Coordenadas
Organização
Website
Mapa

A Associação Cearense de Imprensa foi fundada em Fortaleza, em 14 de julho de 1925 com o nome de Associação dos Jornalistas Cearenses.[1]

História[editar | editar código-fonte]

A mudança para o nome atual se deu quando surgiu o interesse em filiá-la à Associação Brasileira de Imprensa, cujo Regulamento previa o ajuste da denominação. Muitos foram os que assinaram a Ata da primeira reunião, e entre os componentes da primeira Diretoria se incluíam os seis fundadores: César Magalhães, Tancredo Moraes, Joaquim Genu, Sá Leitão Júnior, Juarez Castelo Branco e Luiz Sucupira.[2][3]

Uma das características da entidade era congregar tanto os jornalistas como os proprietários dos meios de comunicação, seguindo o modelo da ABI. Na ausência de uma Associação Profissional de Jornalistas — que somente viria a ser fundada em 1951 — coube à ACI, durante mais de duas décadas, mediar os diálogos de classe e contribuir para o entendimento entre veículos e profissionais mantendo o espírito suprapartidário e ecumênico.[4][5]

Muitas foram as associações e órgãos abrigados pela ACI. Além do Sindicato de Jornalistas, a entidade sediou o primeiro Curso de Jornalismo, o Curso de Biblioteconomia, a Associação Cearense de Jornalistas do Interior, o Clube de Cinema de Fortaleza, entre outros. Aos associados ofereceu plano de pecúlio, atendimento médico, odontológico e jurídico, biblioteca, hemeroteca, além do lazer em duas Colônias de Férias no litoral. Empenhou-se na defesa dos direitos de expressão demonstrando participação ativa em momentos cruciais da história do país e do Ceará.[6][7]

Edifício-Sede[editar | editar código-fonte]

As reuniões iniciais dos associados aconteciam na residência dos fundadores. Somente na década seguinte é que passaram a ser realizadas no Palacete do Clube Iracema, à Rua Guilherme Rocha; no Palace Hotel, à Rua Major Facundo; na Casa Juvenal Galeno, à Rua General Sampaio; e no Excelsior Hotel, também na Rua Guilherme Rocha. Nessa década de 1930 a ACI já priorizava entre suas atividades a aquisição ou construção de sede própria, que veio a ser localizada na Rua Senador Pompeu nº 1098, onde se concentravam os principais jornais da capital cearense. Nos anos 1950 foi erguido prédio na Rua Floriano Peixoto nº 735, onde a ACI se encontra ainda hoje.[8][9]

Presidentes[editar | editar código-fonte]

Presidente
Cesar Teles de Magalhães
Gilberto Pessoa Torres Câmara
Aldo Prado
Teodoro Cabral
Kerginaldo Cavalcanti de Albuquerque
João Perboyre e Silva
Alfeu Faria de Aboim
Luís Cavalcanti Sucupira
Antônio Carlos Campos de Oliveira
10º Antônio de Pádua Campos
11º Maria Ivonete Moreira Maia
12º José Caminha Alencar Araripe
13º Stênio Azevedo
14º Zelito Nunes Magalhães
15º Paulo Tadeu Sampaio de Oliveira
16º Maria Ivonete Moreira Maia
17º Salomão de Castro e Silva Moura Brasil Filho

Condecorações[editar | editar código-fonte]

Os Prêmios Anuais de Jornalismo, concedidos pela Associação Cearense de Imprensa, completam quarenta e três edições. Eles contemplam os trabalhos mais notáveis, realizados por profissionais e estudantes de Jornalismo no Ceará:

  • Prêmio Edson Queiroz – para reportagem sobre a realidade social, ambiental e econômica de Fortaleza.
  • Prêmio José Cabral de Araújo – para reportagem sobre esporte, nas suas várias modalidades.
  • Prêmio Antônio Fernando Normando – para reportagem veiculada em televisão, sobre assuntos do interesse do Ceará ou da cidade de Fortaleza.
  • Prêmio João Dummar – para reportagem veiculada em rádio, sobre temas do interesse do Ceará ou da cidade de Fortaleza.
  • Prêmio Luciano Carneiro – para fotografia (foto isolada, foto-sequência e ensaio fotográfico).
  • Prêmio Antônio Martins Filho – para matérias jornalísticas, veiculadas por meios eletrônicos, destinado também a estudantes de Cursos de Comunicação Social reconhecidos pelo Ministério da Educação.

Referências