Associação Internacional de Sismologia e Física do Interior da Terra

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Associação Internacional de Sismologia e Física do Interior da Terra
(IASPEI)
Tipo Organização não governamental (ONG)
Fundação 1 de abril de 1904 (120 anos)
Propósito Investigação em sismologia e física do interior da Terra
Membros 66
Línguas oficiais Inglês
Filiação União Internacional de Geodesia e Geofísica (IUGG)
Secretário-geral Johannes Schweitzer[1]
Antigo nome Associação Internacional de Sismologia

A Associação Internacional de Sismologia e Física do Interior da Terra (IASPEI)[nota 1] é uma organização não governamental (ONG) científica, que promove o estudo da estrutura, propriedades e processos da Terra.[2] É uma das oito associações semiautónomas que compõem a União Internacional de Geodesia e Geofísica (IUGG).[3]

História[editar | editar código-fonte]

Em abril de 1901, na Primeira Conferência Internacional sobre Sismologia, realizada em Estrasburgo, foi proposta a criação da Associação Internacional de Sismologia (IAS), com o intuito de promover a colaboração de cientistas e engenheiros que estudavam os sismos. Então, em 1 de abril de 1904 foi criada a IAS, que incluía inicialmente 18 países.[4]

Em 1951, a designação da IAS foi alterada e estendida para Associação Internacional de Sismologia e Física da Terra (IASPEI), de modo a incluir as atividades desta associação relacionadas ao estudo dos fenómenos físicos do interior da Terra, como, por exemplo, a tectonofísica, a geotermia, a radioatividade, a elasticidade e a plasticidade.[4]

Objetivos[editar | editar código-fonte]

Os principais objetivos e atividades da IASPEI são:[5]

  • Facilitar a investigação sobre sismologia aplicada, observacional e teórica, como a propagação de ondas sísmicas, a comparação de instrumentos usados em diferentes países, a adoção de padrões para a prática observatória e armazenamento de dados e, em geral, todas as matérias relacionadas com a sismologia.
  • Promover a investigação multidisciplinar relacionada com a ciência dos sismos, a estrutura interna, as propriedades e os processos da Terra.
  • Iniciar e coordenar a conduta e comunicação de investigação relacionada que dependa da cooperação entre diferentes países.
  • Organizar e apoiar as conferências e reuniões internacionais que incidam sobre os tópicos supramencionadas e apoiar, incluindo financeiramente, se o orçamento permitir, a participação nessas reuniões de jovens investigadores e cientistas de países em desenvolvimento.

Organismos filiados[editar | editar código-fonte]

Os organismos que estão presentemente filiados à IASPEI são:[5]

  • Comissão sobre Prática
  • Comissão sobre Perigo e Previsão de Sismos
  • Comissão para Década Internacional de Redução de Desastres Naturais
  • Comissão sobre Propagação de Ondas
  • Comissão sobre Sismologia de Fonte Controlada
  • Comissão sobre Geodinâmica e Tectonofísica
  • Comissão Internacional de Fluxo Térmico — em conjunto com a Associação Internacional de Vulcanologia e Química do Interior da Terra (IAVCEI) e Associação Internacional para as Ciências Físicas dos Oceanos (IAPSO)
  • Comissão sobre Propriedades Físicas e Químicas de Materiais do Interior da Terra — em conjunto com a IAVCEI
  • Comité sobre Sismologia Vulcânica — em conjunto com a IAVCEI
  • Comissão Sismológica Europeia
  • Comissão Sismológica Asiática
  • Comité sobre Educação
  • Comité para os Países em Desenvolvimento
  • Comissão Internacional sobre Ciências da Terra em África
  • Federação das Redes Sismográficas Digitais de Banda Larga
  • Rede Internacional dos Oceanos

Notas

  1. Acrónimo em inglês para International Association of Seismology and Physics of the Earth’s Interior.

Referências

  1. «International Association of Seismology and Physics of the Earth's Interior (IASPEI)» (em inglês). União Internacional de Geodesia e Geofísica. Consultado em 27 de agosto de 2016 
  2. Lusa (14 de setembro de 2009). «Cientistas vão saber como evoluiu a ilha do Pico». Diário de Notícias. Consultado em 27 de agosto de 2016 
  3. «IUGG Semi-Autonomous Associations» (em inglês). The National Academies of Science, Engineering and Medicine. Consultado em 27 de agosto de 2016 
  4. a b Krehl, Peter O. K. (2009). History of Shock Waves, Explosions and Impact: A Chronological and Biographical Reference (em inglês). Leipzig: Springer. p. 426. ISBN 978-3-540-20678-1 
  5. a b «Cooperation for Better Understanding of the Earth» (em inglês). IASPEI. 4 de abril de 2011. Consultado em 27 de agosto de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]