Astralium latispina

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Desenho de A. latispina, retirado de G.W. Tryon (1888), Manual of Conchology X; Academy of Natural Sciences, Philadelphia; pl. 63 # 21, 22.
Desenho de A. latispina, retirado de G.W. Tryon (1888), Manual of Conchology X; Academy of Natural Sciences, Philadelphia; pl. 63 # 21, 22.
Fotografia de A. latispina.
Fotografia de A. latispina.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Vetigastropoda
Ordem: Trochida
Superfamília: Trochoidea
Família: Turbinidae
Subfamília: Turbininae
Género: Astralium
Link, 1807[1]
Espécie: A. latispina
Nome binomial
Astralium latispina
(Philippi, 1844)[1]
Sinónimos
Trochus latispina Philippi, 1844
Astraea latispina (Philippi, 1844)[1]

Astralium latispina é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Turbinidae da subclasse Vetigastropoda. Foi classificada por Rodolfo Amando Philippi, com o nome Trochus latispina, em 1844, na obra Abbildungen und Beschreibungen neuer oder wenig gekannter Conchylien unter Mithülfe mehrerer deutscher Conchyliologen (ilustrações e descrições de conquílios novos ou pouco conhecidos com a ajuda de vários conquiliologistas alemães) Vol. 1. É endêmica do oeste do oceano Atlântico, na costa brasileira.[1][2]

Descrição da concha e hábitos[editar | editar código-fonte]

Concha cônica, com 6 a 7 voltas em um ângulo espiral de 90 graus, esculpida com numerosas dobras axiais oblíquas. A cor varia de amarela a amarronzada, ou esverdeada. Região do umbílico fechada. Abertura e região interna da concha fortemente nacarados. Opérculo externamente calcário, branco, ovalado, com sua área de contato com o animal, perióstraco, de coloração parda.[2][3][4] Alguns exemplares, com projeções espiniformes em sua periferia, podem ser confundidos com Lithopoma phoebium.[5][6]

É encontrada em águas rasas, em rochas expostas da zona entremarés, entre algas, pois é espécie herbívora, se alimentando de Codium. Rios cita que é usada como alimento no Nordeste.[2]

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

Astralium latispina é endêmica do litoral do Brasil (do Ceará a Santa Catarina).[2][7]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d «Astralium latispina» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 24 de abril de 2016 
  2. a b c d RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 42. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  3. «Astraea latispina (Philippi, 1844)» (em japonês). BISHOGAI Shells Database. 1 páginas. Consultado em 24 de abril de 2016. Arquivado do original em 9 de maio de 2016 
  4. «Astraea latispina (Philippi, 1844)». Conquiliologistas do Brasil. 1 páginas. Consultado em 24 de abril de 2016 
  5. «Astralium latispina (Philippi, 1844)» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 24 de abril de 2016. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  6. «Lithopoma phoebium (Röding, 1798)» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 24 de abril de 2016. Arquivado do original em 26 de fevereiro de 2020 
  7. THOMÉ, Jose Willibaldo; BERGONCI, Paulo Eduardo Aydos; GIL, Guacira Maria (2004). Guia Ilustrado - As Conchas das Nossas Praias. manuais de campo USEB 1ª ed. Pelotas, RS. Brazil: USEB. p. 35. 94 páginas. ISBN 85-89985-04-0 
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