Bakumatsu

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História do Japão
Paleolítico (50/35.000–13/9.500 AEC)
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- Período Asuka (538–710)
Período Nara (710–794)
Período Heian (794–1185)
Período Kamakura (1185–1333)
Restauração Kemmu (1333–1336)
Período Muromachi (1336–1573)
- Período Nanboku-chō (1336–1392)
- Período Sengoku (1467–1573)
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Bakumatsu (幕末, Bakumatsu) foi o período que abrange os últimos anos do período Edo, que corresponde ao final do Xogunato Tokugawa na história do Japão. Esta fase é caracterizada por grandes eventos ocorridos entre 1853 e 1867, quando o Japão terminou a sua política de isolamento conhecida como sakoku, e houve a transição do feudalismo sob o comando da figura do xogum iniciando o período Meiji. [1]

A principal divisão política e ideológica durante este período foi entre os ishin shishi, pró-imperialista (patriotas nacionalistas), um nacionalismo emergente anti-ocidental, que cresceu entre os Tozama daimyo (senhores de fora) e as forças do xogunato, incluindo a elite Shinsengumi, que ocorreu após chegada do Comodoro Matthew Perry à costa japonesa.

Embora esses dois grupos fossem os poderes mais visíveis, muitas outras facções tentaram usar o caos do Bakumatsu para tomar o poder pessoal. Além disso, havia outras duas principais forças motrizes para a dissidência: o ressentimento, a primeira crescente por parte dos tozama daimyo (ou senhores de fora), e o segundo, o crescente sentimento anti-ocidental após a chegada de Matthew C. Perry. O primeiro se refere aos senhores que tinham lutado contra as forças de Tokugawa, na Batalha de Sekigahara (em 1600) e foram daquele ponto em diante excluídos permanentemente de todas as posições de poder dentro do xogunato. O segundo era expresso na frase Sonnō jōi ou "reverenciar o Imperador, expulsar os bárbaros".

Finalmente, os clãs dos Domínios de Satsuma e Choxu se rebelaram contra o regime de Tokugawa, que mesmo com uma grande força, viu um aumento do número de seus ex-vassalos que se juntaram aos rebeldes.

O ponto de viragem do Bakumatsu foram a Guerra Boshin e a batalha de Toba-Fushimi, quando as forças do xogum foram finalmente derrotadas pelos partidários do imperador [2]

Referências

  1. Hillsborough, Romulus. Shinsengumi: The Shōgun's Last Samurai Corps. North Clarendon, Vermont: Tuttle Publishing, 2005.
  2. Mark Ravina, Last Samurai: The Life and Battles of Saigo Takamori, John Wiley & Sons, 2004.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Bibliografía[editar | editar código-fonte]

Em espanhol
  • Akamatsu, Paul. Meiji 1868. Revolución y contrarrevolución en Japón Siglo XXI de España editores S.A. 1977. ISBN 84-323-0264-3
  • Kondo, Agustín Y. Japón: Evolución histórica de un pueblo. Ed. Nerea. Edición 1999. ISBN 84-89569-39-8.
  • Shiba, Ryōtarō. El último shôgun -Tokugawa Yoshinobu-. de. Inter-Edit 2000. ISBN 84-931845-0-0
Em inglês
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