Ballechin House

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ballechin House era uma propriedade Georgiana que ficava perto de Grandtully, Perthshire, na Escócia. Foi construída em 1806,[1] no local de uma antiga mansão que tinha pertencido à família Steuart desde o século XV.[2]

Em 1834, o major Robert Steuart (1806-1876)[3] herdou a casa e alugava-a a inquilinos enquanto prestava serviço militar no Exército da Índia.[2] Durante o tempo que passou na Índia, Steuart passou a acreditar na reencarnação e na transmigração.[4] Regressou à casa em 1850 e viveu lá com os seus muitos cães: supostamente terá dito que, quando morresse, iria reencarnar na forma de um cão.[3][4] O major Steuart nunca se casou, mas havia rumores de que tinha uma relação com uma empregada muito mais nova do que ele que morreu na casa em 1873.[3][4] Após a morte do major, a casa foi herdada pelo seu sobrinho, John Skinner, que passou a utilizar o apelido Steuart.[5] Temendo que o seu tio reencarnasse na forma de um cão, o sobrinho terá matado todos os cães que havia na casa.[4] Foi a partir desta história que surgiu a lenda de que Robert Steuart terá sido obrigado a assombrar a casa como um espírito sem corpo.[2] A primeira testemunha de uma assombração foi uma empregada que terá visto o fantasma em 1876.[2][6]

Em 1896, a casa foi investigada por John Crichton-Stuart, 3º Marquês de Bute com a ajuda de investigadores paranormais da Society for Psychical Research.[2][6] Na altura, Ballechin House tinha a reputação de ser "a casa mais assombrada da Escócia",[6][7] com várias semelhanças à assombração da Reitoria de Borley, incluindo a aparição de uma freira fantasma.[2] A equipa de investigadores da Society for Psychical Research incluía a conhecida Ada Goodrich Freer.[8] Em 1899, foi publicada a obra The Alleged Haunting of B---- House de Crichton-Stuart e Freer e surgiu como uma série no The Times, incluindo um diário que Freer escreveu na altura.[2] Crichton-Stuart ficou em Ballechin durante as investigações e terá dito "não consigo entender porque é que uma casa tão bonita tem uma reputação tão má".[carece de fontes?]

A Ballechin House ficou desabitada em 1932, e grande parte da casa foi demolida em 1963, depois de um incêndio, tendo sobrevivo apenas os antigos quartos dos criados e os edifícios exteriores.[1][2] Também se perderam as obras de arte e mobília que tinham sido coleccionadas pela família Steuart ao longo de várias gerações, incluindo peças do médio oriente que reflectiam o envolvimento da família com a Companhia Britânica das Índias Orientais.[carece de fontes?]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b Graeme Virtue (October 31, 1999). "Favourite haunts". The Sunday Herald.
  2. a b c d e f g h "Ballechin House". The Element Encyclopedia of the Psychic World. Harper Element. 2006. p. 59.
  3. a b c Ann Lindsay Mitchell (1994). Mystical Scotland. Dundurn Press. p. 44. ISBN 1-85877-005-X.
  4. a b c d Hall (1980) p.74
  5. Hall (1980) p.100
  6. a b c "The spirit of sanity". Scotland on Sunday. March 9, 1997.
  7. Laura Miller (August 28, 2006). "Ghost world". Salon.com.
  8. Laurel Brake; Marysa Demoor (2009). Dictionary of nineteenth-century journalism in Great Britain and Ireland. Academia Press. p. 231. ISBN 90-382-1340-9.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]