Banco Patagonia

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Banco Patagonia
Banco Patagonia
Razão social Banco Patagonia S.A.
Empresa de capital aberto
Cotação BCBA: BPAT
Atividade Serviços financeiros
Fundação 1976
Sede Buenos Aires, Argentina
Proprietário(s) Banco do Brasil
Empregados 3.361 (2015)[1]
Produtos Banco
Banco múltiplo
Acionistas Banco do Brasil (80,38%)[2]
Valor de mercado US$ 2,5 bilhões (2011)[3]
Lucro R$ 202,7 milhões (2009)[4]
Website oficial www.patagonia.com.ar

O Banco Patagonia S.A. é um banco comercial sediado em Buenos Aires, Argentina. Com aproximadamente 752 mil clientes (2010), presta serviços principalmente a famílias e a pequenas e médias empresas, abrangendo todas as áreas de negócios e segmentos de mercado, incluindo pessoas físicas, jurídicas, comerciantes e gestão de folha de pagamento do governo.

O banco tem suas origens na década de 1970. Em 2010, o Banco do Brasil tornou-se seu sócio majoritário, com 51% das ações, posteriormente ampliando a participação. Em 2011, reportou possuir ativos de US$ 2,5 bilhões, sendo o sexto maior banco argentino.

História[editar | editar código-fonte]

Filial em Ushuaia.

O Banco Patagonia tem sua origem no ano de 1976, quando o Cambio Mildesa foi criado por Jorge Stuart Milne, Ricardo Stuart e Emilio González. Nos anos seguintes, os acionistas expandiram seus negócios e compraram a Finagen Compañía Financiera, que se fundiu com o Cambio Mildesa e passou a se chamar Banco Mildesa. Em 1986, o Banco Mildesa adquiriu 85% do Banco de Río Negro. No ano seguinte, ambas as instituições bancárias também se fundiram, com o nome sendo alterado em 2000 para Banco Patagonia.[1][5]

Em 2001, o Banco Patagonia iniciou suas atividades no Uruguai através de uma subsidiária. Em 2003, fundiu-se com o Banco Sudameris Argentina. Em 2004, incorporou ativos da sucursal argentina do Lloyds Bank. A instituição começou em 2007 a negociar seus títulos na BCBA e na Ibovespa, bolsas de valores da Argentina e do Brasil, respectivamente.[1][5][6]

Em 2010, os acionistas majoritários da instituição, Jorge Suart Milne, Ricardo Suart Milne e Emilio Gonzáles Moreno, venderam 51% do capital social para o Banco do Brasil. No âmbito de um plano de internacionalização, o Banco do Brasil pagou US$ 479,66 milhões pelo negócio.[7] Na época, era o sexto maior banco da Argentina, com um rol de aproximadamente 752 mil clientes, 154 agências e 2,6 mil empregados.[4] Em 2011, tinha ativos de US$ 2,5 bilhões.[3] Posteriormente, em 2018, o Banco do Brasil elevou sua participação no Banco Patagonia para 80,4% após adquirir ações de sócios minoritários, ao custo de US$ 202,375 milhões.[2]

Atuação[editar | editar código-fonte]

Torre La Buenos Aires, sede do Banco Patagonia, em Buenos Aires, Argentina

Em 2015, o Banco Patagonia informou contar com 174 sucursais em todas as províncias da Argentina. A maior quantidade estava localizada na Região de Buenos Aires, sendo 43 na capital (CABA) e 50 na província. Tinha sua sede principal a Torre La Buenos Aires, localizada na Avenida de Maio, capital federal.[1]

Referências

  1. a b c d «Informe de RSE 2015» (PDF). Banco Patagonia. 2015. Consultado em 23 de julho de 2020 
  2. a b Aluísio Alves (15 de junho de 2018). «BB eleva para 80,4% sua participação no Banco Patagonia, da Argentina». Reuters. Exame. Consultado em 23 de julho de 2020 
  3. a b Fernando Nakagawa (23 de dezembro de 2011). «BB fica com 51% do Banco Patagônia». Exame. Consultado em 23 de julho de 2020 
  4. a b «Banco do Brasil compra 51% do Banco Patagonia por US$ 480 milhões». G1. 21 de abril de 2010. Consultado em 23 de julho de 2020 
  5. a b «Banco Patagonia» (PDF). Banco Patagonia. 2010. Consultado em 23 de julho de 2020 
  6. «Ações de banco argentino Patagonia sobem por rumores de venda». Reuters. 11 de outubro de 2007. Consultado em 23 de julho de 2020 
  7. «Banco do Brasil compra 51% do Banco Patagônia». O Tempo. 21 de abril de 2010. Consultado em 23 de julho de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]