Barão de Tautphoeus

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Joaquim José Hermann de Tautphoeus (nome original em alemão: Jakob Joseph Hermann von Tautphoeus) foi educador, professor catedrático de alemão, grego[1] e história do Collegio de Pedro II, em 1847 e era conhecido como o Barão de Tautphoeus.[2] Foi também matemático e historiador.

Biografia[editar | editar código-fonte]

O barão de Tautphoeus – Jakob Joseph Hermann von Tautphoeus – nasceu em 22 de setembro de 1814 em Ingolstadt, Alemanha.[3] Foi educador, professor de alemão no Colégio Pedro II e no Ateneu Fluminense[4], matemático e historiador. Escreveu Manual de História Moderna e Resumo de História Contemporânea.

Fundou em Petrópolis (RJ), no ano de 1851, e em parceria com João Pandiá Calógeras em 1851, o renomado "Colégio dos Meninos"[5], escola onde Joaquim Nabuco estudou.[6]

Foi também um assíduo colaborador da imprensa no Rio de Janeiro.[3]

Faleceu em 27 de fevereiro de 1890 no Rio de Janeiro (RJ).

Genealogia[editar | editar código-fonte]

Barão de Tautphoeus pertencia à uma nobre família alemã na Baviera. Era filho de Johann Friedrich Jakob von Tautphoeus e de Susanne Josepha Theresia von Scherer (conhecida como "Susanna von Scherer auf Hohenkreuzberg"). Foi batizado no dia 26 de setembro de 1814 na igreja católica St. Moritz, Ingolstadt, Bavaria, Alemanha. Casou-se com Camilla Casolani Xuereb, filha de Jean-Baptiste Xuereb (ou Giovanni Battista Xuereb) e Susanna Casolani, em data e local desconhecidos. Teve uma única filha, que se chamou Marianna von Tautphoeus, provavelmente nascida em Paris em ano desconhecido. Marianna de Tautphoeus (como ficou conhecida no Brasil) se casou com o proeminente Capitão Eduardo Bello de Araújo, de origem portuguesa, e teve ao menos seis filhos com ele: José Hermann de Tautphoeus Bello, Hermínia de Tautphoeus Bello, Maria Eduardina de Tautphoeus Bello, Marianna de Tautphoeus Bello, Eurico de Tautphoeus Bello e Eduardo de Tautphoeus Bello.[7]

Livros escritos[editar | editar código-fonte]

  • Manual de História Moderna, em colaboração com o professor J. A. G. da Silva.[4]

Referências

  1. Taunay, Visconde de (2004). Memórias. São Paulo: Editora Iluminuras Ltda. p. 56. 584 páginas. ISBN 85-7321-220-9 
  2. Santos, Elaine Maria (28 de janeiro de 2021). «Os primeiros professores de língua inglesa do século XIX: lutas pela valorização do idioma». Revista Brasileira de História da Educação. ISSN 2238-0094. doi:10.4025/rbhe.v21.2021.e164. Consultado em 28 de dezembro de 2022 
  3. a b MARRETO, Rodrigo Marins. O Barão de Nova Friburgo e a Friburgo & Filhos: escrituras de hipoteca e concessão de crédito. In: O opulento capitalista: café e escravidão na formação do patrimônio familiar do Barão de Nova Friburgo. (c.1829-c.1873) Niterói. 2019 p. 408, 412 Disponível em https://www.historia.uff.br/academico/media/aluno/2086/projeto/Tese_Rodrigo.pdf Acessado em 28 de dezembro de 2022
  4. a b Niskier, Arnaldo (2011). História da Educação Brasileira: de José de Anchieta aos dias de hoje, 1500-2010. São Paulo: Editora Europa. p. 188 
  5. «:: Site Oficial do Instituto Histórico e Geográfico de Santos ::». www.ihgs.com.br. Consultado em 28 de dezembro de 2022 
  6. «Conservador, intelectual e patriota: A vida de Joaquim Nabuco parte I». Burke Instituto. 2 de setembro de 2020. Consultado em 28 de dezembro de 2022 
  7. DE MOYA, Salvador (1945). Anuário Genealógico Brasileiro, vol. 7. Universidade da Virgínia: Instituto Genealógico Brasileiro. p. 252