Batalha de Lysychansk

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Batalha de Lysychansk
Ofensiva do leste da Ucrânia durante invasão russa

Situação em Lysychansk após os bombardeios russos.
Data 25 de junho3 de julho de 2022
(1 semana e 1 dias)
Local Lysychansk, Oblast de Lugansk, Ucrânia
Desfecho Vitória russa e do RPL
Mudanças territoriais Forças pró-Rússia assumem o controle de quase toda Lugansk
Beligerantes
 Rússia
República Popular de Lugansk (RPL)
 Ucrânia
Comandantes
Rússia Zamid Chalaev
Rússia Apti Alaudinov
Desconhecidos
Unidades
Forças Armadas da Rússia

Guarda Nacional Russa

Milícia Popular de Lugansk
Forças Armadas da Ucrânia
Forças
Desconhecidas Desconhecidas
Baixas
Desconhecidas Desconhecidas

A Batalha de Lysychansk foi um confronto militar travado entre a Rússia e a Ucrânia dentro do contexto das ofensivas do leste durante a Invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022.[1][2]

Na segunda fase de sua guerra contra a Ucrânia, a Rússia focou seu poderio militar no leste do país, sendo um dos objetivos principais a tomada por completo do Oblast de Lugansk. As cidades gêmeas de Lysychansk e Severodonetsk eram o principal alvo neste contexto. Em maio, Severodonetsk foi atacada, caindo após sete semanas de intensos combates. Os russos mantiveram suas táticas em Lysychansk, submetendo a cidade e a região a um intenso bombardeio, especialmente com artilharia, apoiados por rebeldes separatistas da República Popular de Lugansk (RPL). Em 2 de julho, após uma semana de violentos combates, autoridades separatistas anunciaram que haviam conquistado Lysychansk, embora a Ucrânia inicialmente negou tal informação.[3][4][5] Em 3 de julho, a Rússia formalmente anunciou que havia conquistado toda a região de Lysychasnsk, informação esta confirmada pelo Alto-comando das forças armadas ucranianas. A liderança política e militar da Ucrânia afirmou que a decisão de se retirar da cidade foi feita "para salvar a vida dos defensores ucranianos".[6]

Com a captura de Lysychansk e alguns assentamentos a oeste, praticamente todo o Oblast de Luhansk ficou sob controle das autoridades separatistas pela primeira vez desde 2014.

Referências