Batalha de Rei (651)

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Batalha de Rei

Castelo de Rei, construído sob o Império Arsácida
Data 651
Local Rei, Irã
Desfecho Vitória muçulmano-Ispabudã
Beligerantes
Califado Ortodoxo
Casa de Ispabudã
Império Sassânida
Casa de Mirranes
Comandantes
Anumane ibne Mucrim
Farruquezade
Seoses

A Batalha de Rei ou Rai foi travada entre o Império Sassânida e o Califado Ortodoxo em 651.[1] Também fazia parte da rivalidade entre a Casa de Ispabudã e a Casa de Mirranes.

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Em 642/3, os árabes muçulmanos conquistaram a Média e continuaram a penetrar no planalto iraniano. Em 651, Farruquezade, o aspabedes do Coração, e ministro de Isdigerdes III (r. 632–653), se amotinou e partiu para o Tabaristão. A caminho de lá, encontrou o general árabe Anumane ibne Mucrim perto de Gasvim e fez as pazes com ele.[2] Então concordou em ajudar os árabes contra seu rival Seoses que havia assassinado seu pai em 631.[3]

Batalha[editar | editar código-fonte]

O exército combinado Ispabudã-árabe se envolveu numa batalha noturna contra o exército de Seoses no sopé da montanha nos arredores de Rei. Farruquezade liderou parte da cavalaria de Anumane por uma rota pouco conhecida à cidade, de onde saíram para atacar a retaguarda dos defensores, causando grande matança. Para dar o exemplo, Anumane ordenou a destruição da Cidade Velha, que os árabes chamavam de "Alatica" (talvez o bairro aristocrático). No entanto, a cidade foi mais tarde reconstruída por Farruquezade, que se tornou o governante local.[4]

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Pourshariati, Parvaneh (2008). Decline and Fall of the Sasanian Empire: The Sasanian-Parthian Confederacy and the Arab Conquest of Iran. Nova Iorque: IB Tauris & Co Ltd. ISBN 978-1-84511-645-3