Beatrice Padovani

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Beatrice Padovani Ferreira é uma bióloga, ecóloga, pesquisadora e professora brasileira. Especialista em conservação marinha, Beatrice é a pioneira no estudo da biologia da conservação no Brasil.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Beatrice nasceu no interior do Paraná, e aos dez anos mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Aos dezesseis anos seu primeiro mergulho, nos arredores das ilhas Cagarras, e então decidiu seguir a carreira em biologia.[1]

Beatrice obteve sua graduação em Ciências Biológicas na Universidade Santa Úrsula (USU) em 1983. Conquistou o título de mestrado em Oceanografia Biológica na Universidade Federal do Rio Grande (FURG) em 1988 e doutorado em Biologia Marinha na Universidade James Cook em 1993.[1]

Desde 1988, Beatrice é casada com Mauro Maida, que também é pesquisador e oceanólogo.[1]

Em 1993 fez sua primeira incursão em Tamandaré, e dedicou os dois anos seguintes a diagnosticar o estado de conservação dos recifes da região, cidade em que ainda mora. Desde 1995 no departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).[1]

Com o intuito de promover a proteção marítima da fauna e flora da região, Beatrice coordena dois projetos de proteção dos corais da região mais importante do Atlântico Sul: o Programa de Estudos Ecológicos de Longa Duração (Peld) e o Reef Check Brasil. Suas pesquisas têm influenciado no desenvolvimento de leis e políticas públicas de conservação e proteção de corais e meros.[1][2][3]

Prêmios e homenagens[editar | editar código-fonte]

  • Condecoração da Medalha “Amigo da Marinha”, da Marinha do Brasil[4]
  • Homenagem Especial do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Nordeste (CEPENE/ICMBio)[5]

Referências

  1. a b c d e f Chamorro, Paulina (8 de janeiro de 2020). «Para recuperar a paisagem marinha do Brasil, esta pesquisadora une ciência e saber popular». National Geographic. Consultado em 24 de abril de 2022. Cópia arquivada em 24 de abril de 2022 
  2. Angelo, Claudio (6 de maio de 2020). «Em meio à pandemia, corais do NE têm branqueamento em massa». O Eco. Consultado em 24 de abril de 2022. Cópia arquivada em 9 de dezembro de 2021 
  3. Escobar, Herton (Janeiro de 2021). «ESQUELETOS BRANCOS». Revista Piauí. Consultado em 24 de abril de 2022. Cópia arquivada em 20 de dezembro de 2021 
  4. «Cerimônia de imposição de condecorações é realizada no Navio-Patrulha Oceânico "Araguari" em Recife». Marinha do Brasil. Consultado em 24 de abril de 2022. Cópia arquivada em 24 de abril de 2022 
  5. «HOMENAGEM ESPECIAL». CEPENE / ICMBio. Consultado em 24 de abril de 2022. Cópia arquivada em 24 de abril de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]