Bia Villa-Chan

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Bia Villa-Chan
Bia Villa-Chan
Nascimento Beatriz de Lucena Villa-Chan Cantalupo
19 de fevereiro de 1984 (40 anos)
Recife
Cidadania Brasil
Alma mater
Ocupação cantora, guitarrista, dentista
Instrumento bandolim, guitarra elétrica, guitarra clássica

Beatriz de Lucena Villa-Chan Cantalupo, conhecida pelo nome artístico Bia Villa-Chan, é uma cantora e multi-instrumentista nascida no Recife, em Pernambuco, em 19 de fevereiro de 1984. A artista é conhecida pelo repertório de frevo, MPB e música regional, e também por apresentações com o bandolim, seu principal instrumento musical. Em 2019, ela venceu o prêmio de música nordestina Troféu Gonzagão.[1]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Bia Villa-Chan iniciou seus conhecimentos musicais por conta do avô Heitor Villa-Chan, um dos criadores do bloco Pirilampos de Tejipió, com quem aprendeu tocar bandolim em casa, aos seis anos de idade. A pernambucana se formou em violão clássico no Centro de Artes Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), também dominando guitarra, contrabaixo, bateria, clarinete, sax e piano.

Beatriz também é mestre em Engenharia Biomédica na área de energia nuclear e radioproteção pela UFPE, mas passou a se dedicar com exclusividade ao campo artístico somente em 2017, depois de superar um câncer na tireoide[2]. A estreia musical foi com o EP Pedacinho de Mim, composto por seis faixas. A obra contou com direção musical de César Michiles e composições de Jota Michiles, Daniel Bruno, Marco Mirti e Antônio Siqueira Campos.

Bia Villa-Chan já colaborou com o cantor pernambucano Alceu Valença[3] e com o guitarrista baiano Armandinho Macêdo (filho de Osmar Macêdo, o criador do trio elétrico no Carnaval de Salvador ao lado de Dodô)[4] [5]. Ela foi atração de eventos culturais como o Galo da Madrugada, o maior bloco carnavalesco do planeta segundo o Guiness World Records, e o BB Seguros de Blues e Jazz. Em 2019, venceu o 10º Prêmio da Música Pernambucana (outorgado pela Associação de Cantores e Intérpretes de Pernambuco) na categoria Melhor Cantora de MPB[6], o Troféu Gonzagão, considerado o "Oscar" da música nordestina, e foi condecorada como Talismã do Baile dos Artistas do Recife[7]. No mesmo ano, lança o ábum GiraSons [8].

Discografia[editar | editar código-fonte]

  • EP Pedacinho de Mim (2018)
  • GiraSons (2019)

Referências

  1. BENTO, Emannuel (28 de agosto de 2019). «Em ascensão na cena nordestina, Bia Villa-Chan lança clipe com Armandinho Macêdo». Diario de Pernambuco. Consultado em 20 de abril de 2020 
  2. TELES, José (4 de dezembro de 2019). «Bia Villa-Chan trocou o consultório pelo bandolim». Jornal do Commercio. Consultado em 20 de abril de 2020 
  3. «Alceu Valença lança nova versão de 'Pirata José' com Bia Villa-Chan». G1 Pernambuco. 19 de janeiro de 2011. Consultado em 20 de abril de 2020 
  4. ADAILTON, Franco (23 de fevereiro de 2020). «Trio Armandinho, Dodô e Osmar abre desfile da pipoca com Bia Villa-Chan na Barra». Folha de S. Paulo. Consultado em 20 de abril de 2020 
  5. FERREIRA, Mauro (19 de julho de 2015). «Armandinho recorda 'Vida boa' com Bia VillaChan». G1. Consultado em 20 de abril de 2020 
  6. «Josildo Sá e Devotos entre vencedores da 10ª edição do Prêmio da Música de Pernambuco». Folha de Pernambuco. 19 de maio de 2002. Consultado em 20 de abril de 2020 
  7. MEDEIROS, Daniel (19 de fevereiro de 2015). «Baile dos Artistas movimenta o Clube Português nesta sexta-feira». Folha de Pernambuco. Consultado em 20 de abril de 2020 
  8. CERQUEIRA, Milena (19 de dezembro de 2005). «Bia Villa-Chan lança segundo álbum da carreira nesta quinta». Folha de Pernambuco. Consultado em 20 de abril de 2020