Bichano Records

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Bichano Records
Fundação 2014
Encerramento 2016
Fundador(es) Fred Zgur
Distribuidor(es) ONErpm
Gênero(s)
País de origem  Brasil
Localização Rio de Janeiro
 Rio de Janeiro
Página oficial bichanorecords.bandcamp.com

Bichano Records foi um selo fonográfico carioca de indie rock fundado em 2014 por Fred Zgur, que teve a ideia de fazer o selo após acompanhar o trabalho de gravadoras independentes gringas como a Driftwood Records, Too Far Gone Records, entre outras[1].

O selo foi responsável por lançar várias bandas de rock independente no país durante a época que estava ativa juntamente com outros selos como Umbaduba Records e Transtorninho Records, representando uma espécie de estilo descrita pela A Gazeta como "Rock Triste".[2][3]

História[editar | editar código-fonte]

O selo surgiu em janeiro de 2014 pelo carioca Fred Zgur, após uma visita a São Paulo pra ver o primeiro show do Title Fight. Depois de aprender a arte do DIY (Faça-você-mesmo) com o amigo Marcelo Rachmuth (Ex-integrante do doppelgangers e integrante de E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante) e escolher a famosa arte do gatinho de um desenho do Guilherme Freitas, de Porto Alegre (Ex-integrante de Everyone Goes To Space, e integrante de Não ao Futebol Moderno, Summerage), Fred chegou em casa da viagem e começou o selo, sozinho. Mais tarde, ele contou também com a ajuda de Caio Sartori para promover os rolês e lançamentos da Bichano[4].

Em 2016 ocorreu A Bichano Fest, festival promovido pelo próprio selo de mesmo nome, que levou à Casa do Jornalista as bandas paulistas Raça e Ombu e dois representantes da capital mineira, a banda El Toro Fuerte e o jovem compositor Fábio de Carvalho[5]. No mesmo ano ocorreu o repentino fim do selo que deixou todo mundo surpreso, tanto os fãs quanto os próprios artistas do selo, que não tinham sido avisados antes. Depois de dois anos promovendo toda a sorte de música independente pelo Brasil, a Bichano Records encerra suas atividades. A razão para a confusão de geral pode ter sido causada, também, por um ponto negativo da ascensão do selo. Querendo ou não, a Bichano era detentora de grande parte dos lançamentos de um mesmo nicho de rock alternativo independente no país, seguida por alguns selos mais regionais, como o Umbaduba Records, de Porto Alegre, e a Transtorninho Records, do Recife. O verdadeiro motivo da Bichano ter encerrado suas atividades ainda permanece um tanto embaçado, mas, segundo Caio Sartori, a dupla responsável pelo selo decidiu parar por "motivos pessoais, pra focar em outras coisas da vida[4]."

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Bichano Records – O selo carioca para fãs de HC melódico e suas vertentes». Duofox. 26 de agosto de 2015. Consultado em 11 de junho de 2021 
  2. «A Gazeta». www.gazetaonline.com.br. Consultado em 23 de março de 2023 
  3. «O fim e o legado da Bichano Records». www.vice.com. Consultado em 23 de março de 2023 
  4. a b «O fim e o legado da Bichano Records». www.vice.com. Consultado em 11 de junho de 2021 
  5. Entretenimento, Portal Uai; Entretenimento, Portal Uai (15 de abril de 2016). «Selo carioca Bichano Records promove festival com novos nomes do indie». Portal Uai Entretenimento. Consultado em 12 de junho de 2021