Black Girls Code

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Black Girls Code
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História
Fundação
Quadro profissional
Tipo
Estado legal
Sede social
País
Organização
Fundador
Kimberly Bryant (en)
Website

Black Girls Code (BGC) é uma organização sem fins lucrativos cujo foco é fornecer uma educação tecnológica para garotas afro-americanas com idade entre 7 e 17 anos. Kimberly Bryant, uma engenheira elétrica que trabalha com biotecnologia, fundou o Black Girls Code em 2011, com o intuito de aumentar a representação/representatividade feminina e negra (25% [1] e 3% [2], respectivamente, em 2012)[3] Oferecendo cursos desde programação de computadores, código, até robótica e criação de sites, ela espera ajudar meninas afro-americanas a adquirir as habilidades necessárias para ocupar alguns dos 1.4 milhões de trabalhos na área de computação que se supõe que estarão disponíveis nos Estados Unidos em 2020.[4]

A idéia de fundar o BGC surgiu, quando a filha de Bryant, foi a um acampamento de verão para computação (tradução livre) e se sentiu desapontada com a experiência[5][6] Em uma entrevista com a Ebony, Bryant afirmou, "eu gostaria de encontrar uma maneira de envolver e interessar a minha filha em se tornar uma criadora no meio digital, ao invés de apenas uma consumidora, e eu não encontrei nenhum outro programa que visava atingir garotas como ela, de grupos pouco representados."[7]

BGC rapidamente foi se tornando uma organização de porte maior, se expandindo pelos EUA e também no exterior do país. Sediada em Bayview-Hunters Point, San Francisco, a organização tinha 2 mil estudantes em agosto de 2013, com 7 filiais operando em 7 estados americanos, e também em Johannesburgo, na África do Sul.[8] A BCG depende de um vasto grupo de voluntários que elaboram e ministram workshops. Profissionais da TI são convidados a compartilhar suas experiências com as jovens estudantes, ajudando-as a se familirizar com os fundamentos do desgin de software em linguagens como Scratch e Ruby on Rails.[9] Todo o ano, atividades para depois da escola são alternadas com workshops que duram o dia inteiro; um curso extensivo é ministrado durante o verão. A organização depende de doações para financiar suas atividades. As aulas são ministradas com taxas módicas, porém 75% das estudantes são bolsistas.[3] O lema da Black Girls Code é: "Imagine. Construa. Crie.--Imagine um mundo onde todos possuem as ferramentas para ser bem sucedidos, e então nos ajudar a construir caminhos para que todos possam ter acesso à informação e criar uma nova era de mulheres de cor na tecnologia."[9]

Referencias[editar | editar código-fonte]

  1. http://www.bls.gov/cps/wlf-databook-2012.pdf
  2. Did You Know: Demographics on Technical Women | National Center for Women & Information Technology
  3. a b Robehmed, Natalie (30 de agosto de 2013). «Black Girls Code Tackles Tech Inclusion». Forbes. Consultado em 16 de abril de 2014 
  4. http://www.ncwit.org/sites/default/files/resources/btn_02272013web.pdf
  5. Lynn, Samara (9 de dezembro de 2013). «American Express, BlackGirlsCode, and Internet Backlash». PC Magazine. Consultado em 16 de abril de 2014 
  6. Gilpin, Lyndsey (7 de abril de 2014). «Black Girls Code founder Kimberly Bryant: Engineer. Entrepreneur. Mother.». TechRepublic. Consultado em 16 de abril de 2014 
  7. Phanor-Faury, Alexandra (19 de março de 2014). «Black Girls Code's Kim Bryant Talks Bits and Bytes». Ebony. Consultado em 16 de abril de 2014 
  8. Ntim, Lottie (12 de dezembro de 2013). «When Black Girls Code». The Huffington Post. Consultado em 16 de abril de 2014 
  9. a b What We Do - BlackGirlsCode.com

Ligações externas[editar | editar código-fonte]