Brasão de Angra dos Reis

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Brasão das armas do Município de Angra dos Reis
Brasão das armas do Município de Angra dos Reis
Brasão das armas do Município de Angra dos Reis
Detalhes
Adoção 1963
Base À direita e à esquerda, respectivamente, uma haste de cana e um feixe de folha de bananeira

O Brasão das Armas do Município de Angra dos Reis é uns dos símbolos de Angra dos Reis. Foi desenvolvido pelo heraldista Alberto Lima.[1]

Descrição heráldica[editar | editar código-fonte]

Escudo português dividido em quatro partes. A primeira parte, em campo de blau, contém três coroas de ouro, postas em roquete; a segunda, em campo de prata, a cruz de Cristo, de goles (vermelho); a terceira, em campo de goles (vermelho), contém um turbante indígena sobre duas flechas cruzadas, tudo de ouro; a quarta parte, também em campo de blau, contém, em chefe, o barrete frígio, de vermelho, ladeado por duas âncoras de prata e, em contra-chefe, quatro faixas onduladas, de prata. Em sua base, o brasão tem um listel de prata ostentando os seguintes dizeres, de sable: “1502 – 1624 – ANGRA DOS REIS – 1808 – 1835”. Como suportes, à destra e à sinistra, respectivamente, uma haste de cana e um feixe de folha de bananeira. Encimando o conjunto, como peça máxima, a coroa mural de cinco torres de prata, que é de cidade, ostentando um eclipse blau, carregando uma flor-de-lis.[1]

Interpretação[editar | editar código-fonte]

O escudo português simboliza a origem da pátria; as três coroas lembram os três Reis magos e a data de 6 de janeiro, Dia de Reis; a cruz de Cristo lembra a época manuelita das grandes descobertas portuguesas – “Por mares nunca dantes navegados” — o turbante e as flechas assinalam presença dos índios chefiados pelo cacique Cunhambebe, da tribo Tupinambás, que habitavam a região; o barrete frígido e as ancoras atestam, respectivamente, o início oficial das atividades marinheiras, na república com a instalação de escolas de ensino naval, e ultimamente a construção especializada, através dos estaleiro destinados a navegação comercial; as quatro faixas de prata dão conta da alentada extensão marítima que orla o município, possuída de um porto acostado, de grande movimento. O orago de Nossa Senhora da Conceição está presente na flor-de-lis que se destaca na coral mural.

As datas: 1502, 1624, 1808, 1835 distinguem, respectivamente, a descoberta da cidade por Gonçalo Coelho, em 6 de janeiro; instalação definitiva onde se encontra, em 2 de outubro; criação da comarca em 27 de junho; elevação à categoria de cidade, em 28 de março. Os suportes, cana e bananeira, evidenciam duas das riquezas agrícolas do município.[1]

Significado dos esmaltes[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c «Descrição Haráldica e Interpretação do Brasão da Armas do Município de Angra dos Reis» (asp). Prefeitura Municipal de Angra dos Reis. Consultado em 14 de abril de 2011