Cachoeira do Fraga

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Cachoeira do Fraga é uma queda d'água do rio Brumado na Chapada Diamantina e está localizada em Rio de Contas, município do estado brasileiro da Bahia. Possui uma altura de cerca de 30 metros.[1]

A cachoeira é um dos principais cartões-postais da cidade de Rio de Contas, a mais antiga da Chapada Diamantina. É formada por duas quedas d'água que formam piscinas naturais ideais para o banho.[2]

No trecho em que está localizada, o rio Brumado apresenta leito bastante acidentado e pedregoso, até culminar com a cascata, em dois lances. Está situada a dois quilômetros e meio da Cachoeira de Vila Velha.[3]

Em matéria sobre a Chapada Diamantina, com fotografias de Cesar Alves, a cachoeira aparece como a primeira ilustração em matéria da revista Manchete, onde a jornalista Liz Amaral relatou que os banhos de cachoeira, "como em toda a Chapada", era uma das opções de lazer da cidade de Rio de Contas, e que "Fraga, a mais frequentada, requer uma caminhada de três quilômetros. Mas vale a pena: ela forma uma piscina rasa e morna".[4]

Em 1999 o jornal Tribuna da Imprensa, na matéria "Riquezas da Chapada Diamantina", trazia que Rio de Contas "reúne vários atrativos como (...) a cachoeira do Fraga, que com vários saltos que formam bacias, em pelo menos três níveis diferentes, é o cartão postal do município", entre outros como o povoado do Mato Grosso.[5]

Ali o rio Brumado ganha potencial mecânico e "exerce o papel de erosão vertical, escavando a bacia de drenagem num processo inicial de nova formação de relevo", como parte da "formação Seabra, (que) caracteriza-se por pacotes de rochas meta-sedimentares, principalmente areníticas e quartzíticas, que sofreram dobramentos no decorrer do Proterozóico e do Eapaleozóico (1.050 M.A.), produzidos por esforços tectônicos em consequência do choque entre os escudos Arqui-Brasil e Arqui-África" que formaram a Chapada Diamantina do qual o Pico do Barbado ali próximo oferece uma visão ampla.[6]

Referências

  1. Risério Leite (19 de maio de 1957). «Central Hidrelétrica no Brumado Poderia Estancar o Êxodo Rural». Rio de Janeiro. Diário de Notícias (10 589): 17. Disponível no acervo digital da Biblioteca Nacional (necessita pesquisa) 
  2. «Beleza histórica e natural de Rio de Contas atrai turistas durante todo ano». G1. 16 de dezembro de 2014. Consultado em 15 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 15 de janeiro de 2023 
  3. Ramiro Berbert de Castro (1945). Hulha Branca. [S.l.]: Tip. Baptista de Souza. p. 189. 366 páginas 
  4. Liz Amaral (20 de dezembro de 1997). «Diamantina: o Império Dourado da Bahia». Rio de Janeiro. Manchete (2385): 34. 136 páginas. Disponível no acervo digital da Biblioteca Nacional (necessita pesquisa) 
  5. Stenka do Amaral Calado (redador) (5 de março de 1999). «Riquezas da Chapada Diamantina (Aventura em Rio de Contas - seção)». Rio de Janeiro. Tribuna da Imprensa (14991): 21. 26 páginas. Disponível no acervo digital da Biblioteca Nacional (necessita pesquisa) 
  6. Arnaut Brito Moares (2013). «UMA VISÃO SISTÊMICA DA SERRA DO BARBADO – CHAPADA DIAMANTINA/BA». UCSAL. Consultado em 15 de janeiro de 2023. Cópia arquivada em 15 de janeiro de 2023