Caio Fúfio Gêmino (cônsul em 2 a.C.)

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 Nota: Este artigo é sobre cônsul de 2 a.C.. Para o cônsul de 29 e seu filho, veja Caio Fúfio Gêmino (cônsul em 29).
Caio Fúfio Gêmino
Cônsul do Império Romano
Consulado 2 a.C.

Caio Fúfio Gêmino (em latim: Gaius Fufius Geminus) foi um senador romano nomeado cônsul sufecto por volta de setembro de 2 a.C. no lugar do imperador Augusto. Gêmino era filho ou sobrinho de um Fúfio Gêmino que foi governador da Panônia em 35 a.C..

História[editar | editar código-fonte]

Gêmino foi co-autor da Lex Fufia Caninia, que restringiu a manumissão de escravos[1]. Seu mandato como cônsul durou apenas dois meses e em 1 de dezembro Gêmino foi substituído. Especula-se que ele possa ter morrido ainda no cargo ou que ele tenha sido implicado no escândalo que levou ao banimento da filha de Augusto, Júlia, a Velha. Seja como for, seu nome foi retirado dos "Fasti Magistrorum Vici"[2].

Fúfio Gêmino teve um filho, Caio Fúfio Gêmino, que foi cônsul ordinário em 29 e depois foi condenado à morte pelo imperador Tibério.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Cônsul do Império Romano
Precedido por:
Lúcio Cornélio Lêntulo

com Marco Valério Messala Messalino

Augusto XIII
2 a.C.

com Marco Pláucio Silvano
com Caio Fúfio Gêmino (suf.)
com Lúcio Canínio Galo (suf.)
com Quinto Fabrício (suf.)

Sucedido por:
Cosso Cornélio Lêntulo Getúlico

com Lúcio Calpúrnio Pisão
com Aulo Pláucio (suf.)
com Aulo Cecina Severo (suf.)


Referências

  1. Swan, pg. 101
  2. Syme, pg. 88; Stern, pg. 359

Bibliografia[editar | editar código-fonte]