Campanula poscharskyana

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Variedade da planta com flores azul-púrpura
Foto em destaque de uma flor de tom azul-claro

A campânula-da-dalmácia (Campanula poscharskyana) é uma planta da família Campanula nativa dos Bálcãs, sobretudo das regiões próximas ao Adriático (sobretudo Croácia, Bósnia e Herzegovina e Montenegro).[1][2] Tornou-se logo apreciada pela floricultura mundial após sua descoberta no começo do século 20, espalhando-se por todo o mundo em virtude de sua rusticidade e beleza.[3]

Denominações[editar | editar código-fonte]

Em razão de preferir lugares íngremes e de na primavera–verão florir em profusão flores em formato de estrela, isso lhe valeu a denominação popular de "campânula-cascata-azul" e "campânula-estrela-azul."

Características[editar | editar código-fonte]

A planta cresce bem em solo fresco, bem ensolarado ou mesmo na sombra parcial, e tolera as posições sombreadas, especialmente se associada com solo muito seco, mesmo se o crescimento e a floração fiquem prejudicados nesse caso. Adultas, podem suportar curtos períodos de seca se crescem no solo, enquanto que aquelas cultivadas em vasos devem ser aguadas generosa e regularmente para evitar que murchem e sequem. É uma das plantas mais rústicas utilizadas em jardins escarpados, já que é resistente e aguenta temperaturas de inverno abaixo de 0° Celsius, adaptando-se às condições climáticas de onde cresce. Vigorosa e prolífica, espalha-se rapidamente de forma espontânea, muitas vezes passando de um jardim ao muro ou pavimento. É uma das plantas herbáceas mais exuberantes, que tende a cobrir toda a terra em torno de si e, se deixada intacta, em condições ambientais adequadas, alastra-se por alguns metros por meio de estolões enraizados, assim como o faz a batata-doce.

Usada como cobertura do solo sob arbustos floridos, impedirá o crescimento de ervas daninhas; em troca, no entanto, sua exuberância poderá sufocar outras plantas menos vigorosas, por isso é recomendável pô-la junto de espécimes que resistem ao seu vigor. A campânula comporta-se não só como cobertura do solo, mas também como uma planta trepadeira, pois pode subir até 40–50 centímetros. A propagação é por divisão de ramos e a planta pode ser atacada por caracóis e lesmas em determinadas épocas.[2]

Os caules ficam carregados de flores em forma de estrela, as quais vão do lilás e azul-claro ao rosa e branco, segundo a subespécie. Aparecem no final da primavera e continuam a florescer durante semanas, criando um belo tapete. No final da floração, os caules longos dão à planta um aspecto muito desordenado. Nesse caso, é recomendável intervir com uma poda para reordená-la ou simplesmente retirar os ramos secos. Assim, não só melhora a aparência da planta, mas também se induz uma segunda floração no outono.

Galeria[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Vít Bojnanský, Agáta Fargašová (2007). Atlas of Seeds and Fruits of Central and East-European Flora: The Carpathian Mountains Region. [S.l.]: Springer Science & Business Media. 1046 páginas. ISBN: 9781402053627 
  2. a b Adm. do sítio web (2012). «Campanula poscharskyana». The Royal Horticultural Society. Consultado em 15 de junho de 2017 
  3. Quarterly Bulletin of the Alpine Garden Society, Volumes 59-60. [S.l.]: Alpine Garden Society (Great Britain). 1991 
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