Campomanesia guazumifolia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Campomanesia guazumifolia
Taxocaixa sem imagem
Classificação científica
Reino:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécies:
guazumifolia
Nome binomial
Campomanesia guazumifolia
(Cambess.) O. Berg

Também conhecida popularmente como sete-capotes, podendo ser encontrada na caatinga, cerrado, floresta estacional semidecidual, floresta ombrófila e na floresta ombrófila mista.[1] Esta espécie pode ser utilizada para obtenção de madeira, frutas, e pode ser utilizada para fins medicinais,[2] com a infusão das folhas sendo utilizada popularmente para tratar diarreia, reumatismo, inflamação, diabetes e problemas gastrointestinal.[3] Estudos têm demonstrado potencial antioxidante, microbiano, anti-inflamatório e baixa toxicidade nos extratos das folhas da Campomanesia guazumifolia.[3][4] Seus frutos são apreciados pelos humanos, sendo consumido in natura e doces

Sinônimos[editar | editar código-fonte]

Lista de sinônimos segundo o Reflora:[5]

  • Basiônimo Psidium guazumifolium Cambess.
  • Heterotípico Abbevillea rugosa O.Berg
  • Heterotípico Britoa hassleriana Barb.Rodr. ex Chodat & Hassl.
  • Heterotípico Britoa sellowiana O.Berg
  • Heterotípico Campomanesia albiflora Rojas Acosta
  • Heterotípico Campomanesia itanarensis Kiaersk.
  • Heterotípico Lacerdaea luschnathiana O.Berg
  • Homotípico Britoa guazumifolia (Cambess.) D.Legrand

Morfologia e Distribuição[editar | editar código-fonte]

Árvore caducifólia, de copa irregular e aberta, de 3-8 metros de altura, de tronco suberoso e muito descamante, de cor parda, nativa do Planalto Meridional e da Serra da Mantiqueira, em árias formações florestais. Folhas simples, peciolada, de lâmina coriácea, com superfície rugosa, de 7-14 cm de comprimento, com nervura saliente. Flores solitárias ou aos pares, andróginas, axilares, grandes brancas, formadas de outubro a novembro. Frutos são bagas, globosa-achatadas, verdes ou amareladas, quase lisas, que amadurecem de março a maio, de polpa suculenta, cor branco-amarelada e sabor doce-acidulado, contendo poucas sementes, de sabor amargo se trincadas.[6]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O.Berg.: sete-capotas». Trilha do Saber. 2019. Consultado em 27 de abril de 2020 
  2. KAEFER, Jardel Thum; et al. (2015). «MULTIPLICAÇÃO IN VITRO DE Campomanesia guazumifolia» (PDF). Universidade de cruz alta. Consultado em 27 de abril de 2020 
  3. a b Catelan, Taline Baganha Stefanello; Santos Radai, Joyce Alencar; Leitão, Maicon Matos; Branquinho, Lidiane Schultz; Vasconcelos, Paulo César de Paula; Heredia-Vieira, Silvia Cristina; Kassuya, Cândida Aparecida Leite; Cardoso, Claudia Andrea Lima (15 de novembro de 2018). «Evaluation of the toxicity and anti-inflammatory activities of the infusion of leaves of Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O. Berg». Journal of Ethnopharmacology (em inglês). 226: 132–142. ISSN 0378-8741. doi:10.1016/j.jep.2018.08.015 
  4. Duarte, Luiza De Souza; Pereira, Mariana Toledo Martins; Pascoal, Vinicius D’Ávila Bitencourt; Pascoal, Aislan Cristina Rheder Fagundes (1 de abril de 2020). «Campomanesia genus – a literature review of nonvolatile secondary metabolites, phytochemistry, popular use, biological activities, and toxicology». Eclética Química Journal. 45 (2). 12 páginas. ISSN 1678-4618. doi:10.26850/1678-4618eqj.v45.2.2020.p12-22 
  5. «Campomanesia in Flora do Brasil 2020 em construção». Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 22 de agosto de 2020 
  6. Lorenzi, Harri; De Lacerda, Marco Túlio Côrtes; Bacher, Luis Benedito (2015). Frutas no Brasil, nativas e exóticas (de consumo in natura). [S.l.]: Instituto Plantarum de Estudos da Flora Ltda. p. 374