Capitulação de Alexandria

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A campanha napoleónica no Egito durou de 1798 a 1801.

A Capitulação de Alexandria em agosto de 1801 foi o final da expedição francesa ao Egito.

As tropas francesas, derrotadas pelos britânicos e otomanos, retiraram-se para Alexandria onde foram cercados. Em 30 de agosto de 1801 o general francês Abdullah Jacques-François de Menou ofereceu a rendição e propôs termos, que foram aceites parcialmente ou alterados pelo general britânico John Hely-Hutchinson e pelo almirante Lord Keith. O texto da capitulação está escrito na totalidade na obra de Robert Thomas Wilson History of the British expedition to Egypt. Cada artigo proposto pelo general Menou é seguido por um comentário: os artigos propostos na forma alterada pelos comentários formam a capitulação como foi efetivada, levando ao fim formal do conflito em 2 de setembro de 1801. O documento é assinado pelo general Menou, por dois comandantes britânicos, e pelo "Capitão Pacha Hussim" que representou as forças otomanas.

De acordo com o artigo 16 da capitulação "os manuscritos árabes, as estátuas, e outras coleções que foram feitas pela República Francesa devem ser consideradas propriedade pública, e sujeitas à disposição dos generais do exército conjunto." Isto conduziu à transferência para posse britânica da Pedra de Roseta e outras antiguidades egípcias recolhidas pela francesa Commission des Sciences et des Arts e pelos académicos do Institut d'Egypte.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Robert Thomas Wilson, History of the British expedition to Egypt. 4th ed. (London: Military Library, 1803) vol. 2 pp. 274-284. Text at Google Books