Carlos Bracher

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Carlos Bracher
Carlos Bracher
Nascimento 19 de dezembro de 1940
Juiz de Fora
Cidadania Brasil
Cônjuge Fani Bracher
Filho(a)(s) Larissa Bracher
Ocupação artista, escultor

Carlos Bracher (Juiz de Fora 19 de dezembro de 1940) é um premiado pintor, escritor e escultor brasileiro.[1] Casado com a pintora Fani Bracher tem duas filhas, a jornalista e cineasta Blima Bracher e a atriz Larissa Bracher.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Descendente de suíços germanófonos,[2][3][4] na década de 1990 Bracher iniciou uma sequência de “Séries Temáticas”, a primeira lhe deu projeção internacional. Em 1990, Bracher percorreu os caminhos do também pintor expressionista Van Gogh realizando a série “Homenagem à Van Gogh”, com 100 telas pintadas no centenário de morte do artista, dando vazão a uma paixão de adolescência. A partir da série, o artista foi convidado a expor em importantes museus da Europa, América e Ásia. Em 1992 lança seu olhar ao mundo industrial, pintando a série Do Ouro ao Aço, sobre a siderurgia em Minas Gerais.

Na “Série Brasília”, de 2007, faz homenagem a Juscelino Kubitschek, pintando 66 quadros nas ruas e esplanadas da capital expostos no Museu Nacional, projeto de Oscar Niemeyer. Em 2012, realiza a Série Petrobras, imprimindo visão artística ao mundo industrial do petróleo. Pinta, in loco, as principais refinarias da empresa com a produção de 60 obras, entre pinturas e aquarelas.

Em 2014, data dos 200 anos da morte de Aleijadinho, realizou a série “Bracher: Tributo a Aleijadinho” que faz uma releitura contemporânea sobre a obra do grande mestre do Barroco. Atualmente uma retrospectiva com 50 quadros, produzidos entre 1961 a 2006, percorre diversas cidades europeias já expostas no Museu de Arte Contemporânea de Moscou, Frankfurt, Praga, Estocolmo, Bruxelas, Bruges, Basileia, Dusseldorf, Luxemburgo e Gotemburgo.

Entre 2014 e 2015, Bracher ocupou as principais salas dos Centros Culturais Banco do Brasil nas cidades de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de janeiro e Brasília, além do Centro Cultural Usiminas com a mostra "Bracher: Pintura & Permanência", sob a curadoria de Olívio Tavares de Araújo. A exposição ganhou o prêmio de Destaque Especial como a melhor do ano, pela Associação Brasileira de Críticos de Arte e foi vista por mais de 500 mil pessoas. Em 06 de maio de 2016, Carlos Bracher tomou posse na cadeira 32 da Academia Mineira de Letras.[5]

Referências

  1. Cultural, Instituto Itaú. «Carlos Bracher | Enciclopédia Itaú Cultural». Enciclopédia Itaú Cultural 
  2. Bracher, Blima (5 de abril de 2020). «Carlos e Fani Bracher: 50 anos de amor e arte». blimabracher.uai.com.br. Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  3. Navarro, Paulo (21 de outubro de 2012). «Curtas e finas». O Tempo. Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  4. Sola, Lourdes (27 de setembro de 2012). «Artista plástico Carlos Bracher expõe na Suíça». swissinfo.ch. Consultado em 21 de fevereiro de 2023 
  5. «CARLOS BRACHER TOMA POSSE NA ACADEMIA MINEIRA DE LETRAS | Academia Mineira de Letras». Consultado em 9 de maio de 2022