Casa de Samambaia

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Casa de Samambaia
Tipo Casa
Estilo dominante Modernista
Arquiteto Sérgio Bernardes
Início da construção 1951
Fim da construção 1957
Proprietário inicial Lotta Macedo Soares
Função inicial Residência
Função atual Sede Social do Instituto Lotta de Cultura e Cidadania
Geografia
País  Brasil
Cidade Petrópolis

A Casa de Samambaia foi a residência da arquiteta autodidata Lotta Macedo Soares e sua companheira, a poeta americana Elizabeth Bishop. Construída entre1950 e 1955 com projeto do arquiteto Sérgio Bernardes, a Casa da Samambaia foi premiada, em 1954, na 2ª Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo. A casa está localizada no bairro de Samambaia, em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro.[1][2]

Lotta escolheu o local mais próximo à mata para construir a Casa de Samambaia quando herdou o terreno, de sua mãe, em Petrópolis. O local ainda não dispunha de sistema rodoviário. Pelo projeto da casa, Sérgio Bernardes levou o prêmio para arquitetos com menos de 40 anos de idade na II Bienal de São Paulo em 1954, ou seja, com a casa ainda em construção. O júri era composto por Alvar Aalto, Walter Gropius e Ernest Rodger. Essa "residência-galpão", que foi a primeira experiência consistente, no Brasil, quanto ao uso de estruturas metálicas, só estaria pronta em 1955.

Desde 31 de agosto de 1977 a proprietária da casa é a empresária Zuleika Borges Torrealba. Desde então o local passou por transformações: o piso foi trocado, closets foram construídos, parte da entrada do escritório foi retirada, assim como a janela que ia até o chão.[3]

Arquitetura[editar | editar código-fonte]

De arquitetura modernista, a Casa de Samambaia foi um marco para o estilo no Brasil. Projetada pelo arquiteto Sérgio Bernardes.[2]

Bernardes utilizou alumínio ondulado para o telhado, com estrutura de treliça metálica e pilares de aço. E para as paredes, usou pedras brutas, vidros e tijolos. A casa era dividida em duas alas. A primeira, em um ponto mais elevado, era reservado as moradoras, e a segunda ala, para hóspedes. As duas alas eram interligadas através de uma rampa de plano aberto, que conduzia também à sala de estar. O projeto da Casa de Samambaia foi elaborado para incorporar a paisagem local.[4]

Referências

  1. Silva, Renato Alves e. (2012). O desafio da preservação do patrimônio arquitetônico modernista no Rio de Janeiro. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
  2. a b Zanella, Rock. (06 de março de 2017). Uma das mais icônicas e emblemáticas personalidades da arquitetura urbanística brasileira do século XX: Maria Carlota Costallat de Macedo Soares. Revista Habitare.
  3. institutolotta.org.br
  4. Cavalcanti, Cavalcanti. (agosto de 2009). A importância de Sérgio Bernardes. Site Vitruvius. Arquitextos 111.00 ano 10. ISSN 18096298.