Catharine MacKinnon

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Catharine MacKinnon
Catharine MacKinnon
Catharine MacKinnon, maj 2006.
Nascimento 7 de outubro de 1946 (77 anos)
Minneapolis
Cidadania Estados Unidos
Progenitores
  • George MacKinnon
Alma mater
Ocupação advogada, escritora, jurista, professora universitária, feminista
Prêmios
  • Medalha Wilbur Cross (1995)
  • A Medalha do Smith College (1991)
Empregador(a) Universidade Harvard, Universidade de Michigan, Escola de Direito da Universidade de Michigan, Harvard Law School, Universidade de Minnesota, Universidade Iorque
Obras destacadas Feminism Unmodified, Toward a Feminist Theory of the State, Only Words
Ideologia política feminismo

Catharine Alice MacKinnon é uma jurista e ativista feminista estadunidense, nascida em 7 de outubro de 1946. Ela é professora de direito.[1] É membro da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Na esteira do feminismo radical, ela publicou em 1979 um relatório sobre o assédio sexual, Assédio Sexual de Mulheres no Trabalho  Um Caso de Discriminação em razão do Sexo. Baseou-se nos casos reconhecidos a partir de uma lei sobre o tema em 1964. Sua definição de assédio sexual esteve na origem da legislação sobre o assunto nos Estados Unidos, como reconhecido pelo Suprema Corte, em 1986.[1]

Em 1983, Catharine MacKinnon começou a lutar contra a pornografia, a partir de bases legais, numa parceria com Andrea Dworkin. Ambas escreveram uma portaria sobre direitos civis contra pornografia, que pretendeu banir a pornografia como uma violação dos direitos das mulheres, comparando-a a uma forma de discurso de ódio. Rejeitada nos Estados Unidos, esse texto serviu, no entanto, como referência para a tomada de decisões Suprema Corte do Canadá, em 1992, sobre a censura da pornografia. MacKinnon, em seguida, publicou com Andrea Dworkin In Harm’s Way: The Pornography Civil Rights Hearings (1997).[3]

Pesquisadoras feministas e queer foram críticas às teorias de MacKinnon e Dworkin, mostrando que a repressão atinge, eventualmente, as minorias (como o BDSM e as lésbicas). Judith Butler, que defendeu a liberdade de expressão em Excitable Speech, ou Donna Haraway, por exemplo, criticaram as posições de MacKinnon.[4]

Em 1987, MacKinnon publicou Feminism Unmodified: Discourses on Life and Law e uma tese de ciência política na Universidade de Yale, Toward a Feminist Theory of the State (1989). Com Only Words em 1993, ela voltou à temática dos impactos negativos dos insultos e da linguagem sexista.

Desde 2004, ela leciona direito na Universidade de Michigan e é professora visitante na Universidade de Chicago.[1]

Referências

  1. a b c «Biografia de Catharine MacKinnon». www.biography.com (em inglês). Consultado em 2 de fevereiro de 2017 
  2. Membros da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos.
  3. Jeffries, Stuart (12 de abril de 2006). «Are women human?». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077 
  4. Salih, Sara (15 de dezembro de 2016). Judith Butler e a Teoria Queer. [S.l.]: Autêntica Editora. ISBN 9788565381376