Chico Prego

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Chico Prego
Nascimento Francisco de São José
Morte 11 de janeiro de 1850
Cidadania Brasil
Causa da morte asfixia, forca

Francisco de São José, mais conhecido como "Chico Prego", foi um dos líderes da Revolta de Queimado, capturado e condenado à morte por enforcamento em 11 de janeiro de 1850.[1] A Lei do Incentivo Cultural no Espirito Santo tem como apelido "lei Chico Prego".

Biografia[editar | editar código-fonte]

A revolta teria começado 11 meses antes, em 19 de março de 1849, quando o frade católico italiano Gregório José da Bene mentiu sobre a alforria dos escravos que ajudassem a construir a igreja de São José, no atual município da Serra à 25 quilômetros da capital Vitória. Em alguns boatos, Gregório nunca aceitou o trabalho escravo e só conseguiria garantir a liberdade dos escravos com pedidos para os fazendeiros. Pelo menos 300 escravos, incluindo mulheres e crianças, participaram e foram liderados por Chico Prego, Elisiário Rangel e João da Viúva na revolta e foi necessário a mobilização de tropas capixabas e cariocas para conte-la. A revolta foi reprendida em apenas cinco dias pela polícia da província, a maioria dos rebeldes foram brutalmente assassinados e seus corpos foram despejados na Lagoa das Almas e os cinco líderes rebeldes, incluindo Chico Prego e João da Viúva, foram condenados a morte judicialmente, com exceção de Elisiário Rangel que fugiu da cela aberta. Os que sobreviveram se refugiaram para Cariacica, onde fundaram o Quilombo Rosa d’Água. Em 1993, o Sítio do Queimado, cenário foi tombado, no entanto, as suas ruínas passaram a ser restauradas por meio da viabilização de 1,3 milhões de reais pelo Acordo de Cooperação Técnica e Financeira e o Sindicato do Comércio Atacadista e Distribuidor do Espirito Santo (Sincades) e o atual prefeito da Serra, Audifax Barcelos pretende torna-lo um museu a céu aberto.

Referências

  1. «Prefeitura Municipal da Serra». www.serra.es.gov.br. Consultado em 27 de abril de 2022