Chiquinho Conde

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Chiquinho Conde
Informações pessoais
Nome completo Francisco Queriol Conde Júnior
Data de nasc. 22 de novembro de 1965 (58 anos)
Local de nasc. Beira, África Oriental Portuguesa
Nacionalidade moçambicano
Altura 1,70 m
Informações profissionais
Clube atual Moçambique
Posição Treinador (Ex-atacante)
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1986–1987
1987–1991
1991–1992
1992–1994
1994–1995
1996
1996–1997
1997
1997
1998–2000
2000–2001
2001–2002
2002
2002–2003
2003–2004
Maxaquene
Belenenses
Braga
Vitória de Setúbal
Sporting
Belenenses
Vitória de Setúbal
New England Revolution
Tampa Bay Mutiny
Vitória de Setúbal
Alverca
Portimonense
Créteil
Imortal
Montijo

115 (29)
22 (3)
58 (27)
27 (3)
4 (0)
20 (7)
17 (6)
8 (0)
75 (27)
16 (1)
33 (3)

35 (5)
Seleção nacional
1986–2001 Moçambique 43 (12)
Times/clubes que treinou
2005–2006
2008
2009–2010
2011–2013
2014–2016
2017–2018
2018–2020
2021–
Maxaquene
Liga Desportiva
Ferroviário de Maputo
Vilankulo
Maxaquene
União do Songo
Vitória de Setúbal Sub-23
Moçambique

Francisco Queriol Conde Júnior (Beira, 22 de novembro de 1965), também conhecido por Chiquinho Conde, é um ex-futebolista e treinador de futebol moçambicano que atuava como atacante. Atualmente comanda a Seleção Moçambicana.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Começou a carreira no Maxaquene (mesmo clube onde foi revelado Eusébio), onde atuou entre 1986 e 1987. Foi em Portugal que Chiquinho Conde atuaria por mais tempo, defendendo Belenenses (atuou entre 1987 e 1991 e em 1996[1][2] ), Braga, Vitória de Setúbal (onde é considerado um dos principais ídolos do clube), Alverca, Portimonense, Imortal e Montijo, se aposentando em 2004[2].

Teve também uma curta passagem pela então nascente Major League Soccer, vestindo as camisas de New England Revolution e Tampa Bay Mutiny, além de ter defendido o Créteil (França).

Seleção[editar | editar código-fonte]

Pela Seleção Moçambicana, Conde disputou 43 partidas entre 1986 e 2001[3], com 12 golos marcados, e disputou 3 edições da Copa das Nações Africanas (1986, 1996 e 1998), porém os Mambas caíram na primeira fase em todas.

É considerado um dos melhores jogadores da história do futebol moçambicano pós-independência, ao lado de Tico-Tico e Dário Monteiro[4].

Carreira de treinador[editar | editar código-fonte]

Em 2005, Conde estreou como treinador no Maxaquene, onde havia iniciado a carreira de jogador 20 anos antes[5]. Excluindo uma passagem como técnico da equipa sub-23 do Vitória de Setúbal[6], comandou apenas equipas de seu país (Liga Desportiva, Ferroviário de Maputo, Vilankulo e União do Songo).

Em outubro de 2021, foi anunciado como novo técnico da Seleção Moçambicana, substituindo Horácio Gonçalves[7].

Títulos[editar | editar código-fonte]

Como jogador[editar | editar código-fonte]

Maxaquene

Belenenses

Sporting

Como treinador[editar | editar código-fonte]

Ferroviário de Maputo

União do Songo

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Figueiredo, João Tiago (2 de julho de 2015). «Chiquinho Conde: Samora Machel impediu um leão de jogar no Benfica». Mais Futebol. Consultado em 2 de fevereiro de 2022 
  2. a b Figueiredo, João Tiago (1 de julho de 2015). «Chiquinho Conde: «Com Yekini era tudo fácil»». Mais Futebol. Consultado em 7 de dezembro de 2020 
  3. «Chiquinho Conde regressa à selecção de Moçambique». Mais Futebol. 23 de abril de 2001. Consultado em 2 de fevereiro de 2022 
  4. «Chiquinho: Um dos melhores jogadores de todos os tempos do futebol moçambicano». Moz Entretenimento. 15 de julho de 2021. Consultado em 2 de fevereiro de 2022 
  5. «Chiquinho Conde estreia-se como treinador no Maxaquene». Record. 18 de janeiro de 2005. Consultado em 2 de fevereiro de 2022 
  6. «Chiquinho Conde assume cargo de treinador de sub-23 dos sadinos». Record. 26 de julho de 2018. Consultado em 2 de fevereiro de 2022 
  7. Uamusse, Elísio (23 de outubro de 2021). «Chiquinho Conde pronto para devolver alegria e esperança aos moçambicanos». O País. Consultado em 2 de fevereiro de 2022