Chrysoblastella chilensis

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaChrysoblastella chilensis
Taxocaixa sem imagem
Classificação científica
Superdomínio: Biota
Reino: Plantae
Sub-reino: Bryobiotina
Infrarreino: Streptophyta
Superdivisão: Embryophyta
Divisão: Bryophyta
Classe: Bryopsida
Subclasse: Dicranidae
Ordem: Dicranales
Família: Ditrichaceae
Género: Chrysoblastella
Espécie: Chrysoblastella chilensis

Chrysoblastella chilensis é uma espécie de planta do gênero Chrysoblastella e da família Ditrichaceae.[1] As espécies ocorrem normalmente em habitat terrícolas, apresentam a forma vida tufos espaços ou não. O gametófito se distingue pelo aspecto túmido dos filídios e pelas seguintes características: filídio periquecial mais longos exteriormente; cápsula lisa mais ou menos ereta; células do exotécio com paredes finas; ânulo com camada de pequenas células, tardiamente decíduo; presença de prostoma; peristômio com dentes papilosos e espiculosos s vezes conados no ápice. E, esporos grandes. Foram empregadas em muitas classificações até ser finalmente considerada como uma espécie distinta, o que pode ter mascarado os dados de sua distribuição. É, uma planta mediana, terrícola, que cresce em tufos amarelados. Dióica e acrocárpica.[1]

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

Os seguintes sinônimos já foram catalogados: [1]

  • Trichostomum chilense Mont.
  • Trichostomum chilensis Mont.


Forma de vida[editar | editar código-fonte]

É uma espécie terrícola e presente em tufos.[1]


Descrição[editar | editar código-fonte]

Plantas acrocárpicas, medianas verdes escuras; caulídios castanhos, eretos, ramificados com poucas inovações; rizóides curtos, castanhos amarelados. Filídios túmidos, flexuosos lanceolados, na base ovado-lanceolados; margem basal plana inteira, margem mediana quilhada; ápice acuminado crenulado; face apical e mediana do filídio em corte transversal presença de lâmina biestratificada formada por células isodiamétricas, quadradas obscuras, com lamelas protuberantes na superfície dorsal e ventral do filídio. Células da lâmina medianas linear-retangulares a fusiformes, paredes frouxas; células lâmina basal retangulares alongadas; costa percurrente. Seção transversal dos filídios células guia, parenquimáticas, estereídes na face abaxial e adaxial, células epidérmicas com lamelas, Filídios periqueciais mais longos. Dióicas. Esporófitos. Seta longa, hipófise dilatada curvada; ânulos com camada de pequenas células tardio decíduas; próstoma presente; caliptra lisa mitrada; opérculo cônico oblíquo alongado apículo cuspidado; cápsula estegocárpica cilíndrica lisa, ou sulcada quando desidratada, alongada subereta assimétrica; Peristômio haplolépideo com curta membrana basal irregular que suporta 16 dentes amarelos avermelhados papilosos, conados por três trabéculas articuladas aneladas na fase mediana e distal dos dentes. Esporos grandes, lisos.[1]


Conservação[editar | editar código-fonte]

A espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.[2]

Distribuição[editar | editar código-fonte]

A espécie é encontrada nos estados brasileiros de Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.[1] Em termos ecológicos, é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de campos de altitude.[1]


Notas[editar | editar código-fonte]

Contém texto em CC-BY-SA 4.0 de Maria Sulamita DS; Peralta, D.F.; Silva, A.L.; Carmo, D.M.; Santos, E.L.; Lima, J.S.; Amelio, L.A.; Prudêncio, R.X.A. Ditrichaceae in Flora e Funga do Brasil.[1]


Referências

  1. a b c d e f g h «Chrysoblastella chilensis (Mont.) Reimers». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022 
  2. «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ícone de esboço Este artigo sobre plantas é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.