Ciro Alegría

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ciro Alegría Bazán (Sartimbamba, La Libertad, 4 de novembro de 1909, Chaclacayo, Lima, 17 de fevereiro de 1967) foi um escritor, político e jornalista peruano.[1]

Vida[editar | editar código-fonte]

Ele é um dos principais representantes da narrativa indigenista, marcada pela crescente conscientização sobre o problema da opressão dos povos indígenas e pelo desejo de dar a conhecer essa situação, cujas obras representativas são os chamados “romances da terra”.. Nesse sentido, é autor de: La serpiente de oro (1935), Los perros hambrientos (1939) y El mundo es ancho y ajeno (1941), sua obra-prima e um dos romances mais notáveis ​​da literatura latino-americana, com inúmeras edições e traduzido em vários idiomas.[2]

Independentemente de seus méritos literários, Alegría é lembrada por sua qualidade humana e sua bonomia, salpicada de um humor muito peculiar. Filho de latifundiários, desde criança convivia com o pessoal encarregado das atividades agrícolas. Seus grandes romances indígenas nasceram das lembranças de sua infância e das histórias que ouvia. De seus pais recebeu uma educação liberal, que contrastava com o ambiente em que cresceu. Ciro Alegría é um dos representantes mais destacados do Grupo Norte que surgiu na primeira metade do século XX na cidade de Trujillo.[3][4]

Publicações[editar | editar código-fonte]

Além dos romances e contos que Ciro Alegría publicou durante sua vida, deve-se notar que, fruto da intensa atividade política e jornalística que ocupou grande parte de sua vida, a maior parte de sua produção escrita encontra-se em diferentes jornais da época, e mesmo não existe um estudo sistemático que o colete. Por outro lado, uma parte significativa da obra de Ciro Alegría (romance curto, fragmentos de romances, contos, memórias, etc.) foi publicada após sua morte por sua viúva Dora Varona.[3][4]

Em vida, Alegría publicou as seguintes obras:

Após sua morte e com base em escritos inseridos na imprensa periódica ou manuscritos inéditos, sua viúva Dora Varona editou as seguintes obras:

  • Panki y el guerrero (Lima, 1968)
  • Gabriela Mistral íntima (Lima, Editorial Universo, 1969)
  • Sueño y verdad de América (Lima, Editorial Universo, 1969)
  • La ofrenda de piedra (Lima, Editorial Universo, 1969)
  • Siempre hay caminos (Lima, Editorial Universo, 1969)
  • El dilema de Krause (Lima, Ediciones Varona, 1969)
  • La revolución cubana: un testimonio personal (Lima, Editorial PEISA, 1971)
  • Lázaro (Buenos Aires, Editorial Losada, 1973)
  • Mucha suerte con harto palo (Buenos Aires, Editorial Losada, 1976)
  • Siete cuentos quirománticos (Lima, Ediciones Varona, 1978)
  • El sol de los jaguares (Lima, Editorial Varona, 1979)
  • Fábulas y leyendas americanas (Madri, Editorial Espasa-Calpe, 1982).

Mais tarde, Varona publicou uma série de seleções de lendas e histórias (muitas delas de El mundo es ancho y alien) para crianças e jovens, uma série que consiste em:

  • Sueño y verdad de América (Madri, Alfaguara, 1985).
  • Fitzcarraldo, el dios del oro negro (Madrid, Alfaguara, 1986)Sacha en el reino de los árboles (Madri, Alfaguara, 1986)
  • Nace un niño en los Andes (Madri, Alfaguara, 1986)
  • Once animales con alma y uno con garras (Madri, Alfaguara, 1987)
  • El ave invisible que canta en la noche (Madri, Alfaguara, 1989)
  • Mi alforja de caminante (Lima, Editorial Norma, 2007)
  • El zorro y el conejo (Lima, Editorial Norma, 2008).

Referências

  1. Cornejo Polar, Antonio: Historia de la literatura del Perú republicano. Incluida en “Historia del Perú, Tomo VIII. Perú Republicano”. Lima, Editorial Mejía Baca, 1980.
  2. Alegría, Ciro: Breve Autobiografía. Inserta en: La serpiente de oro. Tomo 3 de la Biblioteca Peruana. Lima, Ediciones PEISA, 1973.
  3. a b Tauro del Pino, Alberto: Enciclopedia Ilustrada del Perú. Tercera Edición. Tomo 1. AAA-ANG. Lima, PEISA, 2001. ISBN 9972-40-150-2
  4. a b Varios autores: Grandes Forjadores del Perú. Lima, Lexus Editores, 2000. ISBN 9972-625-50-8

Ligações externas[editar | editar código-fonte]