Claremontiella nodulosa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaClaremontiella nodulosa
Dois espécimes de conchas de C. nodulosa coletados em Ubatuba, São Paulo.
Dois espécimes de conchas de C. nodulosa coletados em Ubatuba, São Paulo.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: Neogastropoda
Superfamília: Muricoidea
Família: Muricidae
Subfamília: Ergalataxinae
Género: Claremontiella
Zuccon & Puillandre, 2019[1]
Espécie: C. nodulosa
Nome binomial
Claremontiella nodulosa
(C. B. Adams, 1845)[1]
Sinónimos
Purpura nodulosa C. B. Adams, 1845
Drupa nodulosa (C. B. Adams, 1845)
Trachypollia nodulosa (C. B. Adams, 1845)
Morula nodulosa (C. B. Adams, 1845)
Ricinula ferruginosa Reeve, 1846
Evokesia ferruginosa (Reeve, 1846)
Morula ferruginosa (Reeve, 1846)
Pascula ferruginosa (Reeve, 1846)
(WoRMS)[1]

Claremontiella nodulosa é uma espécie de molusco gastrópode marinho costeiro pertencente à família Muricidae. Foi classificada por C. B. Adams, com a denominação de Purpura nodulosa, em 1845; em texto publicado no Proceedings of the Boston Society of Natural History, através de tipo nomenclatural procedente da Jamaica.[1][2] É considerada a espécie-tipo de seu gênero.[3]

Descrição da concha e hábitos[editar | editar código-fonte]

Concha pequena[2], recoberta por nódulos[4] axiais[5], bicônica, com menos de 3 centímetros de comprimento e de coloração marrom escurecida, com áreas mais claras. Abertura estreita, vista por baixo, com lábio externo dotado de 4 a 5 dentículos brancos.[2] Apresentam um pequeno opérculo córneo, de coloração castanha.[carece de fontes?]

É encontrada em águas rasas, na zona entremarés, principalmente em áreas de costões[2], onde se alimenta predatóriamente de outras espécies; ocupando principalmente áreas de rochas fragmentadas e cobertas com sedimentos e algas marrons.[6]

Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]

Claremontiella nodulosa ocorre da Carolina do Norte à Flórida, Texas, Bermudas, Antilhas, leste da Colômbia, Venezuela e Brasil (da Bahia até São Paulo, incluindo Fernando de Noronha e Trindade); além da ilha de Cabo Verde e oeste da África, até Angola.[2][7]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O seu antigo termo definidor do seu gênero, Morula, com a qual era nomeada até o início do século XXI, provinha do latim e é o diminutivo de "morus" (amora), assim como mórula, enquanto que nodulosa provém de "nódulo" (pequeno ).[4] Já a mais antiga denominação de gênero, Drupa, é proveniente de "drupa", um tipo de fruto carnoso, contendo apenas uma semente e sendo esta referida como caroço; talvez numa alusão à forma de suas conchas com este tipo de semente.[carece de fontes?] Seu atual nome, Claremontiella, é uma homenagem à pesquisadora Martine Claremont.[3]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d «Claremontiella nodulosa» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  2. a b c d e RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 113. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2 
  3. a b Houart, Roland; Zuccon, Dario; Puillandre, Nicolas (10 de março de 2019). «Description of new genera and new species of Ergalataxinae (Gastropoda: Muricidae)» (em inglês). Novapex. 20 (hors-série 12). (ResearchGate). pp. 1–52. Consultado em 21 de agosto de 2020 
  4. a b Nódulo: pequena quantidade de matéria junta e arredondada (fonte).
  5. Axial: relativo a eixo (fonte).
  6. Turra, A.; Denadai, M. R. (28 de fevereiro de 2006). «Microhabitat use by two rocky shore gastropods in an intertidal sandy substrate with rocky fragments» (PDF) (em inglês). SciELO. 1 páginas. Consultado em 27 de agosto de 2018 
  7. «Trachypollia nodulosa (C. B. Adams, 1845)». Conquiliologistas do Brasil. 1 páginas. Consultado em 27 de agosto de 2018