Classe Almirante Pereira da Silva
Classe Pereira da Silva | |
---|---|
NRP Almirante Magalhães Corrêa
| |
Visão geral | |
Operador(es) | Portugal |
Construtor(es) | Lisnave - Lisboa ENVC - Viana do Castelo |
Lançamento | 1966 |
Unidade inicial | NRP Almirante Pereira da Silva (1966) |
Unidade final | NRP Almirante Magalhães Correia (1970) |
Em serviço | 1966 - 1985 |
Características gerais | |
Tipo | Fragata |
Deslocamento | 1 914 t |
Comprimento | 95,6 m |
Boca | 11,17 m |
Calado | 5,5 m |
Propulsão | 2 turbinas Laval, alimentadas por 2 caldeiras a nafta Foster-Wheeler, com 20 000 hp |
Velocidade | 27 nós |
Autonomia | 11 000 km a 15 nós |
Armamento | 2 peças Mk 33 de 76 mm 2 x 3 lançadores de torpedos Mk 32 de 533 mm 2 morteiros antisubmarino Bofors de 375 mm |
Sensores | Radar de navegação Decca RM316P Radar de defesa aérea MLA1b Radar diretor de iro SPG-34 Sonar SQS-30 (32A) |
A classe Almirante Pereira da Silva (também conhecida por classe Almirante) foi um modelo de fragata de escolta oceânica em serviço na Marinha Portuguesa entre 1966 e 1985. A classe baseava-se na classe Dealey dos Estados Unidos da América, sendo os seus três navios construídos em Portugal, nos Estaleiros da Lisnave e nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo. A construção foi vítima de inúmeros problemas, dentre os quais se destacou a dificuldade dos estaleiros portugueses em construírem navios que apresentavam uma sofisticação considerável para a época.
A construção das fragatas Pereira da Silva fez parte do esforço de Portugal em possuir fragatas modernas pois as que dispunha a época, da classe Pacheco Pereira, eram fragatas da 2ª Guerra Mundial, adquiridas em 2ª mão a Inglaterra, totalmente obsoletas,
Eram consideradas demasiado pequenas para comportarem helicópteros que tivessem sensores e pudesse actuar com mau tempo. Não se optou por maiores por escassez de verbas. De conversão impossível, vieram a ser substituídas pelas actuais fragatas da classe Vasco da Gama. Por esta razão a Marinha Portuguesa sempre considerou estes navios como um parente pobre, nunca as modernizando e abatendo-as ao efectivo bastante antes do final da sua vida útil.
Com vista a acção no Ultramar vieram a ser construídas as fragatas da classe João Belo - posteriormente às Pereira da Silva.
Este tipo de navio era especializado na luta anti-submarina, sendo projectado para atuar no Atlântico Norte contra a ameaça soviética. Estava prevista a instalação de armamento mais poderoso, incluindo misseis antinavio, o que nunca aconteceu.
Unidades[editar | editar código-fonte]
Nº de amurada | Nome | Início de construção | Comissionamento | Estado |
---|---|---|---|---|
F472 | Almirante Pereira da Silva | 1962 | 1966 | Retirados em 1989 |
F473 | Almirante Gago Coutinho | 1965 | 1967 | |
F474 | Almirante Magalhães Correia | 1965 | 1968 |
Referências[editar | editar código-fonte]
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- «FRAGATA "ALMIRANTE GAGO COUTINHO"». Biblioteca Central da Marinha - Arquivo Histórico