Constitucional Rio-Grandense

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Constitucional Rio-Grandense foi um jornal brasileiro editado em Porto Alegre no século XIX.

Substituiu o Diário de Porto Alegre cinco dias depois de sua última edição. Declaradamente político, era redigido por Vicente Ferreira Gomes, oficial de tesouraria do governo e circulou até 1831. Era impresso na tipografia da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, anteriormente propriedade da Tipografia Riograndense.[1]

Iniciou sua circulação em 5 de julho de 1828, encerrando suas atividades em 28 de março de 1831, período no qual foram impressos 282 números.[1] Dedicava-se a transcrições, comunicados, avisos e anúncios, eventualmente também notícias.[1]

Veementemente propalou a ideologia liberal, reagindo contra a situação política da província, com críticas ao governo central, sem se preocupar com o fato de o jornal ser impresso na tipografia da Santa Casa de Misericórdia, que dependia do governo, em artigos de grande repercussão do jornal distribuído em Porto Alegre e nas cidades de Rio Grande, Rio Pardo e Pelotas, por quatro mil-réis a assinatura semestral e oitenta réis o número avulso.[2]

A divisa do jornal preparava o leitor para as matérias de alto cunho político:[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c BARRETO, Abeillard. Primórdios da Imprensa no Rio Grande do Sul. Comissão Executiva do Sesquicentenário da Revolução Farroupilha, Porto Alegre, 1986.
  2. a b Berço Farroupilha, Fernando Gomes: um mestre no século XIX.
Ícone de esboço Este artigo sobre meios de comunicação é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.