Conus excelsus

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Ilustrações (vista superior - esquerda; vista lateral - direita, com o lábio externo voltado para observador) presentes na descrição do holótipo de C. excelsus, por G. B. Sowerby III; retirada do texto "Description of a new Species of the Genus Conus", publicado na obra Annals and Magazine of Natural History, series. 1; ano de 1908.[1]
Ilustrações (vista superior - esquerda; vista lateral - direita, com o lábio externo voltado para observador) presentes na descrição do holótipo de C. excelsus, por G. B. Sowerby III; retirada do texto "Description of a new Species of the Genus Conus", publicado na obra Annals and Magazine of Natural History, series. 1; ano de 1908.[1]
Vista inferior de uma concha de C. excelsus, com opérculo.
Vista inferior de uma concha de C. excelsus, com opérculo.
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: clade Hypsogastropoda
clade Neogastropoda
Superfamília: Conoidea
Família: Conidae
Género: Conus
Linnaeus, 1758[2]
Subgénero: Turriconus[3]
Shikama & Habe, 1968[3]
Espécie: C. excelsus
Nome binomial
Conus excelsus
G. B. Sowerby III, 1908[2]
Vista superior de uma concha de C. excelsus.
Distribuição geográfica
A região do Extremo Oriente (no mapa), entre Myanmar até Queensland, na Austrália, Ilhas Salomão e Nova Caledónia, é o habitat da espécie C. excelsus.[4][5]
Sinónimos
Conus (Turriconus) excelsus G. B. Sowerby III, 1908
Turriconus (Turriconus) excelsus (G. B. Sowerby III, 1908)
Turriconus excelsus (G. B. Sowerby III, 1908)
Conus pulcherrimus Brazier, 1894 (homônimo júnior inválido)
Asprella tannaensis Cotton, 1945
Turriconus nakayasui Shikama & Habe, 1968
(WoRMS)[2]

Conus excelsus (nomeada, em inglês, Illustrious Cone;[4][6] com excelsus, na tradução do latim para o português, significando "excessivamente elevado")[7] é uma espécie de molusco gastrópode marinho predador do gênero Conus, pertencente à família Conidae. Foi classificada por George Brettingham Sowerby III em 1908; no texto "Description of a new Species of the Genus Conus", publicado na obra Annals and Magazine of Natural History, series. 1; com seu holótipo depositado no Museu de História Natural de Londres.[1][2] É nativa do Extremo Oriente, entre Myanmar, no oceano Índico, até Queensland, na Austrália, Ilhas Salomão e Nova Caledónia (sua localidade tipo; embora Sowerby III não tivesse tanta certeza de sua procedência), no oceano Pacífico;[1][4][8] e já esteve entre as mais raras conchas do mundo, durante o século XX, com outro espécime não registrado até o ano de 1945.[9]

Descrição da concha[editar | editar código-fonte]

Esta concha tem um elegante corpo bicônico de pouco mais de 10 centímetros de comprimento, quando desenvolvida, com espiral alta e angulosa em sua porção mais larga; e com sua volta final geralmente pouco maior que o tamanho de sua espiral. Sua coloração é de um marrom, laranja ou laranja-amarelado, mais ou menos pálido, salpicado de manchas brancas, com linhas estriadas ou em zigue-zague, por sua superfície. Abertura dotada de lábio externo fino e interior branco, não se alargando em direção à base (onde fica seu canal sifonal). Seu opérculo é diminuto, comparado com a extensão de sua abertura.[4][6] Sobre ela G. B. Sowerby III escreveuː "esta magnífica concha, atualmente única, desafia a comparação com qualquer espécie até então conhecida. A característica mais proeminente é a altura extraordinária de seu pináculo, agudamente cônico, que é bastante simétrico e não apresenta aparência de anormalidade. As espirais são angulares, um pouco côncavas acima do ângulo, com duas ranhuras espirais rasas; as oito ou nove primeiras coroadas por tubérculos diminutos, no ângulo. O corpo-espiral é atenuado graciosamente, em direção à base, e ligeiramente arredondado no ângulo, que é encimado por uma quilha estreita. A superfície é esculpida por numerosas ranhuras em espiral, rasas".[1]

Distribuição geográfica e raridade[editar | editar código-fonte]

Esta espécie é principalmente encontrada no Pacífico Ocidental;[4] no Extremo Oriente, entre Myanmar, no oceano Índico, até Queensland, na Austrália, Ilhas Salomão e Nova Caledónia; incluindo China, Taiwan, Japão e Filipinas. Vive em águas profundas da zona nerítica, entre 100 a 400 metros,[5] e já esteve entre as mais raras conchas do mundo, durante o século XX, com outro espécime não registrado até o ano de 1945;[9] agora considerada espécie pouco preocupante pela União Internacional para a Conservação da Natureza.[5]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d Sowerby III, G. B. (1908). «"Description of a new Species of the Genus Conus". Annals and Magazine of Natural History, series. 1: 465-466.» (em inglês). Biodiversity Heritage Library. 1 páginas. Consultado em 20 de abril de 2020 
  2. a b c d «Conus excelsus» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 20 de abril de 2020 
  3. a b «Conus (Turriconus)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 20 de abril de 2020 
  4. a b c d e ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 264. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  5. a b c «Conus excelsus» (em inglês). IUCN. 1 páginas. Consultado em 20 de abril de 2020 
  6. a b «Conus (Turriconus) excelsus» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 20 de abril de 2020. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  7. «Significado de Excelso (do latimː excelsus)» (em inglês). DICIONÁRIO DE PORTUGUÊS. 1 páginas. Consultado em 20 de abril de 2020 
  8. "The shell came to me from New Caledonia; but I have at present no certain information as to its habitat" (Sowerby III, G. B.; "Description of a new Species of the Genus Conus". Annals and Magazine of Natural History, series. 1. p. 466; 1908).
  9. a b «Spired Conesː C. gloriamaris, C. milneedwardsi, C. excelsus» (em inglês). Encyclopaedia Romana. 1 páginas. Consultado em 20 de abril de 2020 
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