Convenção contábil

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As convenções contábeis são um guia de boas práticas para indicar a conduta adequada do exercício profissional da profissão contábil.[1] Enquanto o princípio contábil deve ser seguido na profissão por força de lei, a convenção apenas indica com exemplos a melhor forma de se realizar a escrituração dando maior clareza aos princípios.

Alguns autores podem diferenciar na nomenclatura e quantidade de convenções mas os mais usados são:[2][3][4]

Convenção da Objetividade[editar | editar código-fonte]

Os registros devem ser realizados conforme os documentos apresentados independente dos seus resultados evitando uma escolha de critério subjetivo.

Convenção da Materialidade[editar | editar código-fonte]

Os fatos registrados devem ser registrados conforme acontecerem objetivando sua relevância na mudança patrimonial.

Como exemplo mais básico está a compra de estabilizador nas empresas. Muitas vezes eles não são registrados como patrimônio pois apesar da sua materialidade não tem relevância na contabilidade evitado assim um trabalho de controle e movimentação.

Convenção da Consistência[editar | editar código-fonte]

Dado um critério a ser adotado, ele não deve mudar com frequência. Caso ocorra uma mudança ele deve ser bem documentado mostrando a objetividade da ação. Conhecido também como evidenciação, já que ocorrida uma mudança é preciso demonstrar o critério utilizado e a objetividade do mesmo.

Convenção do Conservadorismo[editar | editar código-fonte]

O registro devem sempre ser o mais conservador possível no que tange a precaução do contador para nunca antecipar lucro mostrando um otimismo ilusório.

Referências

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