Coriomeningite linfocitária

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Coriomeningitis linfocítica
Coriomeningite linfocitária
Vírus da Coriomeningite Linfocitária.
Especialidade infecciologia
Classificação e recursos externos
CID-10 A87.2
CID-9 049.0
CID-11 307264938
DiseasesDB 31900
MeSH D008216
A Wikipédia não é um consultório médico. Leia o aviso médico 

Coriomeningite linfocitária (CML),meningoencefalite linfocítica benigna ou Mal de Armstrong é uma doença viral transmitida por roedores, que produz um meningite asséptica, encefalite ou meningoencefalite. [1]

Causa[editar | editar código-fonte]

O vírus da coriomeningite linfocitária, é um RNA vírus de sentido negativo, membro da família de Arenaviridae. A urina dos ratos comuns (Mus musculus) se mistura com o pó e voa pelo ar entrando pelas vias respiratórias, por contato físico com urina e fezes de rato, por ingestão de alimentos ou líquidos infectados ou por mordida de ratos. É comum em pessoas que trabalham com armazéns de comida ou com animais e na maioria das pessoas saudáveis não causa sintomas. Uma mãe infectada pode passar o vírus para o feto por via transplacentária causando má formações.[2]

Sinais e sintomas[editar | editar código-fonte]

Em pessoas saudáveis não causa sintomas, ou quando causa, é apenas uma a três semanas após a infecção similar a uma gripe. Em 10 a 20% dos casos, depois de alguns dias de febre e mal estar aparecem os sintomas típicos de meningite asséptica[3]:

Diagnóstico[editar | editar código-fonte]

Na primeira fase o diagnóstico de virose é clínico, quando aparece a meningite uma punção de líquido cefalorraquidiano indicará infecção viral pela quantidade de glicose, proteínas, anticorpos e pressão. Pode-se então fazer exame de imunofluorescência (IFA) ou ELISA para detecção de anticorpos específicos contra esse vírus.[4]

Tratamento[editar | editar código-fonte]

Não há tratamento específico para essa meningite viral, apenas para os sintomas. A prevenção está no uso de máscaras para limpeza, limpeza com detergente de objetos possivelmente infectados e controle dos roedores.[5]

Referências

  1. Edward A. Beeman: Charles Armstrong, M.D.: A Biography, 2007 pp. 183ff.
  2. http://www.cdc.gov/pregnancy/spanish/infections-lcmv.html
  3. The centre for Food Security and Public Health. Institute for International Co-operation and in Animal Biologics. Iowa State University. Ames, Iowa. 2010. http://www.cfsph.iastate.edu/Factsheets/pdfs/lymphocytic_choriomeningitis.pdf
  4. Charles River Laboratories International. "Lymphocytic Choriomeningitis Virus."
  5. http://pediatrics.aappublications.org/content/105/3/e35.long