Crise alimentar em 2011

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No segundo semestre de 2010 o Índice de preços de alimentos da FAO voltou a aumentar de forma significativa, atingindo no final de Dezembro os valores máximos de 2008. Associado a este aumento de preços começam a surgir protestos sociais em particular nos países do Médio Oriente e Norte de África, alguns dos quais sob a forma de revolução.

Evolução mensal do Índice de Preço dos Alimentos da FAO de 1990 a 2010

Causas[editar | editar código-fonte]

Em larga medida a actual crise nos preços de alimentos reflecte um desequilíbrio no princípio da oferta e da procura, verificando-se uma redução na oferta e no encarecimento da produção e um aumento da procura.

Índice de produção de alimentos segundo dados do Banco Mundial

Consequências[editar | editar código-fonte]

A atual crise alimentar tem duas formas de expressão: o aumento dos preços e a escassez de alimentos nos mercados. Inicialmente os mais afetados serão as comunidades com menores rendimentos e as mais dependentes da produção externa e só posteriormente poderão ser afetadas as comunidades com maiores rendimentos.

Quanto maior for o nível de auto-suficiencia alimentar de uma comunidade menos afetada esta será.

Soluções[editar | editar código-fonte]

Algumas soluções apontadas para tentar minorar a actual crise alimentar:

  • Promover a auto-suficiência alimentar dos países e comunidades locais
  • Melhorar a eficiência energética no processo de produção alimentar
  • Reduzir os desperdícios alimentares

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]