Cupania vernalis

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Classificação científica
Reino: Plantae
Classe: Equisetopsida
Subclasse: Magnoliidae
Superordem: Rosanae
Ordem: Sapindales
Família: Sapindaceae
Gênero: Cupania
Espécie: C. vernalis[1][2]
Nome binomial
Cupania vernalis
Cambessèdes, Jacques
Sinónimos
Cupania bangii F.A. Barkley
Cupania uraguensis Hook. & Arn.

Cupania vernalis é uma planta da família das Sapindáceas, nativa do Brasil, leste e nordeste da Argentina, Uruguai e Paraguai[3]. No Brasil, ocorre no Amazonas, Pará, Bahia, Goiás, Distrito Federal, e em todos os estados do Sul e Sudeste[4].

Sinonimia botânica.[editar | editar código-fonte]

Cupania clethrodes Mart., Cupania uruguensis W. Hook[5].

Nomes comuns.[editar | editar código-fonte]

camboatá, camboatã, gravatã, miguel-pintado, cuvantã[5].

Descrição.[editar | editar código-fonte]

O camboatá é uma arvoreta ou uma árvore perenifólia, que pode atingir uma altura de 25 m, com diâmetro à altura do peito de 80 cm. As folhas são compostas, com 10-18 folíolos de comprimento. O fruto é uma cápsula sulcada e deiscente[5].

Informações ecológicas.[editar | editar código-fonte]

O camboatá é uma espécie característica da floresta semidecídua de altitude e da mata pluvial atlântica<[5]. Ocorre tanto no interior de matas primárias como nos demais estágios das formações secundárias, sendo mais frequentes nas capoeiras do que nas florestas. Floresce entre os meses de março e maio, com maturação dos frutos de setembro até novembro[5].

Referências

  1. «Tropicos.org. Missouri Botanical Garden». Consultado em 29 de junho de 2017 
  2. «The Plant List». Consultado em 29 de junho de 2017 
  3. «Flora del Cono Sur - Catálogo de Plantas Vasculares». Instituto de Botánica Darwinion. Fevereiro de 2014. Consultado em 22 de setembro de 2014. Arquivado do original em 27 de setembro de 2014 
  4. «Cupania vernalis». Lista de Espécies da Flora do Brasil. 2014. Consultado em 22 de setembro de 2014 [ligação inativa]
  5. a b c d e Lorenzi, Harri (2002). Árvores Brasileiras, v. 1. 4ª ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum. p. 332. ISBN 85-86714-16-X 
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