Cymatium ranzanii

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaCymatium ranzanii
Vista superior da concha de C. ranzanii. Espécime proveniente de Moçambique.
Vista superior da concha de C. ranzanii. Espécime proveniente de Moçambique.
Vista inferior da concha de C. ranzanii. Espécime proveniente de Moçambique.
Vista inferior da concha de C. ranzanii. Espécime proveniente de Moçambique.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Classe: Gastropoda
Subclasse: Caenogastropoda
Ordem: Littorinimorpha
Superfamília: Tonnoidea
Família: Cymatiidae
Género: Cymatium
Röding, 1798[1]
Espécie: C. ranzanii
Nome binomial
Cymatium ranzanii
(Bianconi, 1850)[1]
Sinónimos
Triton ranzanii Bianconi, 1850[1]

Cymatium ranzanii (nomeada, em inglês, Ranzani's triton) é uma espécie de molusco gastrópode marinho, encontrada no oeste do oceano Índico, pertencente à família Cymatiidae.[1][2] Foi classificada por Giovanni Giuseppe Bianconi, em 1850, com a denominação de Triton ranzanii (no gênero Triton) e seu holótipo fora coletado por G. Fornasini em Moçambique, África Oriental.[1][3]

Descrição da concha[editar | editar código-fonte]

Conchas de 12 até 25[4] centímetros de comprimento, quando desenvolvidas, com coloração de creme a castanha, ou castanho-avermelhada, esculpidas por um suave relevo de cordões espirais nítidos, com tonalidade mais clara; dotadas de mais de uma variz, 5 ao todo, e com o lábio externo bem engrossado ou amplo, geralmente, sulcado de manchas castanhas e brancas. Espiral mais ou menos alta, com 7 a 8 voltas. Apresentam um opérculo castanho, menor que sua ampla abertura. É característica a presença de duas manchas castanhas, bem escuras, na área da columela.[4][5][6]

Distribuição geográfica e habitat[editar | editar código-fonte]

Esta espécie está distribuída pelo Índico, na África Oriental até o mar Vermelho e mar Arábico, nas costas de Moçambique até Somália e Omã.[2][4][5] Ocorre em bentos da zona nerítica.[2]

Redescoberta[editar | editar código-fonte]

Segundo texto publicado no American Museum Novitates (número 2108), pelo Museu Americano de História Natural, em Nova Iorque, no dia 10 de outubro de 1962, Cymatium ranzanii estava na categoria de espécie "perdida há muito tempo", até um espécime ser coletado, em 1961, por K. J. Grosch, mergulhador e colecionador de Moçambique, África Oriental; redescobrindo o paradeiro de um táxon bem definido na literatura malacológica faz mais de 100 anos, mas que não fora relatado desde 1850.[7] A publicação The Veliger, em artigo científico de outubro de 1979, narra a redescoberta do seu holótipo, coletado por G. Fornasini, em museu da Universidade de Bolonha.[3]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e «Cymatium ranzanii (Bianconi, 1850)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 4 de fevereiro de 2019 
  2. a b c ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 120. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 
  3. a b Sabelli, Bruno; Taviani, Marco; Tommasini, Stefano (outubro de 1979). «Rediscovery of the Holotype of Cymatium (Cymatium) ranzanii (Bianconi, 1850) (Gastropoda : Prosobranchia)» (em inglês). Veliger, 22(2). (ResearchGate). pp. 210–211. Consultado em 4 de fevereiro de 2019 
  4. a b c «Cymatium (Cymatium) ranzanii» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 4 de fevereiro de 2019. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  5. a b Miller, Jim. «Cymatium ranzanii Bianconi, 1850» (em inglês). Jacksonville Shell Club. 1 páginas. Consultado em 4 de fevereiro de 2019 
  6. Marcoquillages (4 de junho de 2017). «Cymatium ranzanii (Bianconi, 1850)» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 4 de fevereiro de 2019 
  7. Emerson, William K.; D'Attilio, Anthony (10 de outubro de 1962). «Remarks on Triton ranzanii Bianconi (Mollusca, Gastropoda)» (PDF) (em inglês). American Museum Novitates, number 2108. (American Museum of Natural History). 1 páginas. Consultado em 6 de janeiro de 2019