Deslizamento de terra em El Carmen de Atrato

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Deslizamentos de terra em
El Carmen de Atrato
Hora 17h30 (UTC−05:00)[1]
Data 12 de janeiro de 2024 (2024-01-12)
Localização El Carmen de Atrato, Chocó, Colômbia
Coordenadas 5° 32′ 06″ N, 76° 00′ 50″ O
Tipo Deslizamento de terra
Causa Chuvas fortes
Mortes 39[2]
Lesões não-fatais +35

Os deslizamentos de terra em El Carmen de Atrato aconteceram às 17h30 (UTC−05:00) do dia 12 de janeiro de 2024.[1] O município de El Carmen de Atrato, cidade do departamento de Chocó, no noroeste da Colômbia, foi atingido por fortes chuvas que provocaram inundações e deslizamentos de terra, causando a morte de pelo menos 39 pessoas[2][3] e ferindo, pelo menos, outras 35.[4][5][6][7]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

A Colômbia já foi assolada por inundações e deslizamentos de terra mortais anteriormente. Em 2017, centenas de pessoas foram mortas em uma zona remota do sul do país, depois de chuvas torrenciais terem provocado inundações e deslizamentos de terra na cidade de Mocoa.[3]

Evento[editar | editar código-fonte]

Francia Márquez, vice-presidente da Colômbia, afirmou que os deslizamentos de terra ocorreram em uma estrada entre as cidades de Quibdó e Medellín na sexta-feira, dia 12 de janeiro, após a região sofrer 24 horas de fortes chuvas. Embora a Unidade Nacional de Gestão de Riscos de Desastres (UNGRD) da Colômbia não tenha especificado a causa exata do deslizamento de terra, o Departamento de Defesa do país informou que estava chovendo intensamente na área, o que dificultava as operações de resgate.

Vítimas e consequências[editar | editar código-fonte]

Pelo menos 39 pessoas morreram.[2] De acordo com as autoridades, pelo menos 17 corpos foram transferidos para Medellín para exames forenses.[3] A UNGRD disse inicialmente em um comunicado que pelo menos 18 pessoas tinham morrido. A agência também disse que pelo menos 35 pessoas feridas foram levadas a hospitais.[4][5] O último relatório oficial não informou quantos ficaram feridos.[3]

Francia Márquez, vice-presidente do país, afirmou que a busca continuava "por pessoas que permanecem presas sob o deslizamento de terra". Ela também disse que várias crianças estavam entre as vítimas.[4][5]

A UNGRD, a Defesa Civil Colombiana, o Exército Nacional, o Ministério da Saúde e Proteção Social e o Departamento de Polícia de Chocó foram mobilizados para responder ao desastre.[3]

Reações[editar | editar código-fonte]

Após o deslizamento, o presidente Gustavo Petro referiu que o seu governo forneceria todo o apoio necessário em reação àquilo que descreveu como uma "tragédia horrível".[4][5]

O Papa Francisco, do Vaticano, pediu no domingo para "rezar pelas vítimas da avalanche na Colômbia que causou inúmeras vítimas".[2]

Vários governos da região, como o do Brasil, da Venezuela e do Peru, expressaram sua solidariedade diante da tragédia em Chocó.[2]

Referências

  1. a b «Continúan las labores de rescate tras un derrumbe en Colombia que dejó al menos 37 muertos» (em espanhol). CNN España 
  2. a b c d e «El alud que enluta a todo un pueblo colombiano por la muerte de 39 viajeros» (em espanhol). San Diego Union Tribune. 15 de janeiro de 2024. Consultado em 18 de janeiro de 2024 
  3. a b c d e Gerardo Lemos, Sahar Akbarzai, Jose Alvarez, Heather Chen e Juan Carlos Paz (13 de janeiro de 2024). «At least 37 dead in Colombia landslides» (em inglês). CNN. Consultado em 14 de janeiro de 2024 
  4. a b c d «A mudslide in Colombia has killed at least 34 people and injured dozens of others» (em inglês). Associated Press. 13 de janeiro de 2024. Consultado em 14 de janeiro de 2024 
  5. a b c d «Colombia: at least 34 killed after mudslide hits busy road». Associated Press (em inglês). The Guardian. 14 de janeiro de 2024. Consultado em 14 de janeiro de 2024 
  6. «Colombia: At least 34 dead after mudslide covers highway» (em inglês). Sky News. 14 de janeiro de 2024. Consultado em 14 de janeiro de 2024 
  7. «At least 34 killed in Colombia by mudslide on mountain highway» (em inglês). PBS. 13 de janeiro de 2024. Consultado em 14 de janeiro de 2024