Diário Mercantil (São Paulo)

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O Diário Mercantil foi um jornal brasileiro, editado em São Paulo no final do século XIX, e contou entre seus colaboradores pessoas como Olavo Bilac, Júlio Ribeiro, Narcisa Amália, entre outros.

História[editar | editar código-fonte]

Fundado em abril de 1884 pelos portugueses Buenaventura Gaspar da Silva Barbosa e Leo d’Affonseca, e tinha por redator Eduardo Salamonde; segundo um relato da época, sua sede ficava em “antigo prédio na rua do Commercio, esquina do beco do Inferno, hoje travessa do Commercio nº 50.”[1]

Em 1886 era o segundo jornal paulistano em tiragem, perdendo apenas para o Província e superando o Correio Paulistano; o periódico era subvencionado pelo governo do general Couto de Magalhães.[1]

Em 1892, após a retirada de seus fundadores, o jornal fechou; em 1893 foi relançado, desta feita com o nome de "O Mercantil" por Felipe Gonçalves e tendo por redatores João de Araújo e Adolfo Araújo; após encerrar, foi seguido pelo jornal A Federação, que era um órgão de imprensa político, voltado a apoiar Américo Brasiliense de Almeida Melo, e se utilizava das instalações do antigo jornal; esta iniciativa sofreu dois empastelamentos, sendo que a última, ocorrida em 1901, teve suas instalações completamente destruídas. Adolfo Araújo, em 1906, fundaria um novo jornal, chamado A Gazeta.[1]

Referências

  1. a b c Matías M. Molina (5 de setembro de 2011). «Muito admirado, pouco conhecido». Observatório da Imprensa, nº 658 (após Valor Econômico de 2/9/2011). Consultado em 21 de outubro de 2017. Cópia arquivada em 30 de abril de 2016 

Ver também[editar | editar código-fonte]